Todo ano a programação da Mostra de Cinema de Tiradentes voltada para o público infantil chama minha atenção. A exibição de longas inéditos é algo raro. Este ano ainda podemos agradecer por não ter aparecido nada da Xuxa e do Didi por lá.
Sem falar nos curtas. Os que pude ver são filmes que uma criança com menos de oito ou nove anos não compreende. Entender já é difícil, gostar deles é ainda mais complicado. Falta cor, falta vida, falta alegria. São filmes COM crianças, mas não são feitos para elas. Colocam os pequenos dizendo frases que nenhuma criança diria – a não ser que ela seja um gênio, superdotada.
Para compensar a falta de qualidade, balas são distribuídas na entrada, balões na saída, personagens fazem brincadeiras antes do início das exibições. Os pequenos se empolgam, fazem festa e brincam o tempo todo. Em alguns momentos fica até difícil ouvir o que os personagens do filme estão falando. Passar ao lado do Cine Tenda já era o suficiente para ouvir o filme rolando e a meninada gritando e batendo os pés no chão.
No fim da sessão, elas saem com os balões nas mãos. Algumas, parando um pouco para observar é possível perceber, não são turistas. Talvez estejam assistindo a filmes numa tela de cinema pela primeira vez. O encantamento delas chega a me fazer esquecer, por algum tempo, meu descontentamento com a programação infantil, mas não chega a justificar. Tem quem diga que o problema não está em Tiradentes, mas na indústria cinematográfica brasileira que não investe no público infantil. Se isso é verdade, deixo aqui meu protesto em prol de um cinema de mais qualidade para o bem dos nossos pequenos, e dos adultos que os acompanham.
Pensando um pouco, os números de público dos filmes da Xuxa já são um bom indicativo de que não vamos nada bem nesse ramo.
Sem falar nos curtas. Os que pude ver são filmes que uma criança com menos de oito ou nove anos não compreende. Entender já é difícil, gostar deles é ainda mais complicado. Falta cor, falta vida, falta alegria. São filmes COM crianças, mas não são feitos para elas. Colocam os pequenos dizendo frases que nenhuma criança diria – a não ser que ela seja um gênio, superdotada.
Para compensar a falta de qualidade, balas são distribuídas na entrada, balões na saída, personagens fazem brincadeiras antes do início das exibições. Os pequenos se empolgam, fazem festa e brincam o tempo todo. Em alguns momentos fica até difícil ouvir o que os personagens do filme estão falando. Passar ao lado do Cine Tenda já era o suficiente para ouvir o filme rolando e a meninada gritando e batendo os pés no chão.
No fim da sessão, elas saem com os balões nas mãos. Algumas, parando um pouco para observar é possível perceber, não são turistas. Talvez estejam assistindo a filmes numa tela de cinema pela primeira vez. O encantamento delas chega a me fazer esquecer, por algum tempo, meu descontentamento com a programação infantil, mas não chega a justificar. Tem quem diga que o problema não está em Tiradentes, mas na indústria cinematográfica brasileira que não investe no público infantil. Se isso é verdade, deixo aqui meu protesto em prol de um cinema de mais qualidade para o bem dos nossos pequenos, e dos adultos que os acompanham.
Pensando um pouco, os números de público dos filmes da Xuxa já são um bom indicativo de que não vamos nada bem nesse ramo.
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