“A Guerra dos Rocha” é um fiasco tão desastroso quanto a família que dá nome ao filme. Entre os Rocha, Taís Araújo e Marcello Antony se destacam (negativamente). Nenhum dos dois têm timing para comédia. Antony, então, parece interpretar um personagem escrito para qualquer outro ator, menos para ele. Até Lúcio Mauro Filho e Diogo Vilela ficam aquém do que são capazes como comediantes. Tudo isso é fruto de um roteiro fraco, com personagens superficiais e um final mais do que previsível.
Aliás, o que dizer da cena em que Jorge Fernando, como um travesti, se apresenta em um cruzeiro e dubla a versão de Edson Cordeiro para a música “A Rainha da Noite/I Can’t Get No”? No meio do show, uma interrupção para apresentar a todos a mamãe do diretor. Pensando bem, é melhor nem comentar um episódio como esse...
Só Ary Fontoura merece elogios. Ele se esforça para fazer de “A Guerra dos Rocha” um filme divertido. E até consegue – em raros momentos – nas cenas em que a matriarca dessa atrapalhada família e a personagem de Nicette Bruno são seqüestradas por dois bandidos patetas (Ângelo Paes Leme e Zéu Britto).
Ary é, indiscutivelmente, uma senhora de 80 e poucos anos. No começo, é um pouco estranho vê-lo de vestido e peruca grisalha, mas depois de alguns minutos o difícil é lembrar que estamos diante de um homem (é uma ironia, aliás, constatar que a única pessoa que se encaixa em seu personagem e cumpre bem sua função no longa é um homem travestido de mulher...).
Bem que Ary Fontoura, como toda mãe zelosa, tenta usar seu lado feminino para salvar a família. Mas a mãezona já está debilitada e com a idade avançada. Sem a ajuda dos filhinhos, não tem jeito: os Rocha não escapam do fracasso.
Aliás, o que dizer da cena em que Jorge Fernando, como um travesti, se apresenta em um cruzeiro e dubla a versão de Edson Cordeiro para a música “A Rainha da Noite/I Can’t Get No”? No meio do show, uma interrupção para apresentar a todos a mamãe do diretor. Pensando bem, é melhor nem comentar um episódio como esse...
Só Ary Fontoura merece elogios. Ele se esforça para fazer de “A Guerra dos Rocha” um filme divertido. E até consegue – em raros momentos – nas cenas em que a matriarca dessa atrapalhada família e a personagem de Nicette Bruno são seqüestradas por dois bandidos patetas (Ângelo Paes Leme e Zéu Britto).
Ary é, indiscutivelmente, uma senhora de 80 e poucos anos. No começo, é um pouco estranho vê-lo de vestido e peruca grisalha, mas depois de alguns minutos o difícil é lembrar que estamos diante de um homem (é uma ironia, aliás, constatar que a única pessoa que se encaixa em seu personagem e cumpre bem sua função no longa é um homem travestido de mulher...).
Bem que Ary Fontoura, como toda mãe zelosa, tenta usar seu lado feminino para salvar a família. Mas a mãezona já está debilitada e com a idade avançada. Sem a ajuda dos filhinhos, não tem jeito: os Rocha não escapam do fracasso.
nota: 2/10 -- pura perda de tempo
A Guerra dos Rocha (2008, Brasil)
direção: Jorge Fernando; com: Ary Fontoura, Marcello Antony, Taís Araújo, Zéu Britto, Nicete Bruno, Cecília Dassi, Ludmila Dayer, Felipe Dylon, Giulia Gam, Ailton Graça, Lúcio Mauro Filho, Ângelo Paes Leme, Diogo Vilela; roteiro: Maria Carmem Barbosa; produção: Walkiria Barbosa, Iafa Britz, Marcos Didonet, Vilma Lustosa; fotografia: Paulo Souza; música: Guto Graça Mello; montagem: Felipe Lacerda, João Paulo Carvalho, Fernando Vidor; estúdio: Total Entertainment; distribuição: Fox Film. 77 min
direção: Jorge Fernando; com: Ary Fontoura, Marcello Antony, Taís Araújo, Zéu Britto, Nicete Bruno, Cecília Dassi, Ludmila Dayer, Felipe Dylon, Giulia Gam, Ailton Graça, Lúcio Mauro Filho, Ângelo Paes Leme, Diogo Vilela; roteiro: Maria Carmem Barbosa; produção: Walkiria Barbosa, Iafa Britz, Marcos Didonet, Vilma Lustosa; fotografia: Paulo Souza; música: Guto Graça Mello; montagem: Felipe Lacerda, João Paulo Carvalho, Fernando Vidor; estúdio: Total Entertainment; distribuição: Fox Film. 77 min
4 comentários:
Ridiculo... o filme é ótimo....
Se vc acha...
OBS: e olha que eu nem chamei o filme de um "retrocesso do cinema brasileiro", como fez o crítico Celso Sababdin...
Estava mesmo com coragem quando encarou esse cineminha aí, hein?
Mariana você é RIDICULA, o filme é muito divertido e nao entendi o preconceito em: "...é melhor nem comentar um episódio como esse..."
Mas fiz uma pesquisa e percebi que você só escreve falando do pior, Ê vidinha ruim essa sua hein! Boa Sorte tu tá precisando.
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