Talvez o filme mais “família” do INDIE 2008 seja este “Harrison Montgomery”. Utilizando uma direção bastante convencional e acessível, o estreante Daniel Dávila fez um daqueles filmes perfeitos para se ver em casa numa tarde ociosa. Não que isso elimine a oportunidade de assisti-lo no cinema, caso ele venha a ser lançado comercialmente por aqui.
Provavelmente inspirado em suas raízes latinas, o equatoriano Dávila narra a história de um jovem que vive na periferia de São Francisco, na Califórnia, onde já se envolveu com o tráfico de drogas e conseguiu algumas dívidas. Numa daquelas tramas de sorte ou azar, Ricardo consegue e perde a grana que deve, ao mesmo tempo em que se aproxima de dois vizinhos, que mais tarde irão ajudá-lo e serem ajudados por ele. O círculo se fecha e você já tem uma idéia do tipo de filme que estamos falando.
O roteiro (escrito a seis mãos, incluindo as de Dávila) se segura até o ato final, quando assume um tom fabulesco que soa forçado e tem efeito duvidoso. É nesse momento, também, que as animações vistas ao longo do filme, como se fossem desenhadas pelo protagonista (que é também um aspirante a ilustrador), encontram seu propósito narrativo. Porém, mesmo que sejam amalgamadas, para dar um laço conclusivo à história, aquelas inserções mais parecem divagações do que elementos realmente necessários.
Dávila ainda se sai mal na escolha da trilha sonora, que adota um padrão dramático muito pesado, como se estivéssemos assistindo a uma trágica epopéia e não a um pequeno filme independente. Mas mesmo que não empolgue com este primeiro longa, o diretor ao menos tem o suporte no elenco do veterano Martin Landau (que vive o personagem-título e também é produtor executivo) e da ótima Melora Walters – ambos iluminam o filme em todas as cenas em que aparecem.
Provavelmente inspirado em suas raízes latinas, o equatoriano Dávila narra a história de um jovem que vive na periferia de São Francisco, na Califórnia, onde já se envolveu com o tráfico de drogas e conseguiu algumas dívidas. Numa daquelas tramas de sorte ou azar, Ricardo consegue e perde a grana que deve, ao mesmo tempo em que se aproxima de dois vizinhos, que mais tarde irão ajudá-lo e serem ajudados por ele. O círculo se fecha e você já tem uma idéia do tipo de filme que estamos falando.
O roteiro (escrito a seis mãos, incluindo as de Dávila) se segura até o ato final, quando assume um tom fabulesco que soa forçado e tem efeito duvidoso. É nesse momento, também, que as animações vistas ao longo do filme, como se fossem desenhadas pelo protagonista (que é também um aspirante a ilustrador), encontram seu propósito narrativo. Porém, mesmo que sejam amalgamadas, para dar um laço conclusivo à história, aquelas inserções mais parecem divagações do que elementos realmente necessários.
Dávila ainda se sai mal na escolha da trilha sonora, que adota um padrão dramático muito pesado, como se estivéssemos assistindo a uma trágica epopéia e não a um pequeno filme independente. Mas mesmo que não empolgue com este primeiro longa, o diretor ao menos tem o suporte no elenco do veterano Martin Landau (que vive o personagem-título e também é produtor executivo) e da ótima Melora Walters – ambos iluminam o filme em todas as cenas em que aparecem.
nota: 5/10 -- veja sem pressa
Harrison Montgomery (2008, EUA)
direção: Daniel Dávila; com: Octavio Gómez, Martin Landau, Melora Walters, Krista Ott, Brandon O'Neil Scott, Manny Gavino, Diane Baker; roteiro: Karim Ahmad, Daniel Davila, Cliff Traiman; produção: Karim Ahmad, April Davila, Catherine Davila, Daniel Davila; fotografia: Ben Kutchins; montagem: Karim Ahmad, Catherine Davila; música: Adam Gubman; estúdio: Divisadero Films, Momentum Cinema. 95 min
direção: Daniel Dávila; com: Octavio Gómez, Martin Landau, Melora Walters, Krista Ott, Brandon O'Neil Scott, Manny Gavino, Diane Baker; roteiro: Karim Ahmad, Daniel Davila, Cliff Traiman; produção: Karim Ahmad, April Davila, Catherine Davila, Daniel Davila; fotografia: Ben Kutchins; montagem: Karim Ahmad, Catherine Davila; música: Adam Gubman; estúdio: Divisadero Films, Momentum Cinema. 95 min
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