Em todo INDIE sempre há um filme como “Hannah Takes the Stairs”: feito de forma coletiva por e sobre jovens entre seus 20-30 anos que lidam com seu próprio amadurecimento, tanto no campo afetivo quanto no âmbito profissional. Joe Swanberg é um legítimo representante da geração de diretores rotulados dentro do “movimento” mumblecore, que trata justamente desse tipo de historinha.
Aqui, a protagonista é uma jovem recém-formada que se apaixona por dois colegas da produtora onde começou a trabalhar recentemente. Não que o enredo seja sacal ou banal. A abordagem dos assuntos é pertinente. O problema está mais nos diálogos. As conversas e observações feitas pelos personagens são boas em alguns momentos, mas se tornam cansativas com o passar do tempo. Muito disso simplesmente porque eles falam demais! É o perigo de se fazer um filme com roteiro improvisado: o espectador pode se sentir como se estivesse acompanhando uma conversa casual, dentro de um ônibus, entre pessoas que ele não conhece.
Acaba que a direção de Swanberg se limita a pegar os atores falando o tempo todo. As cenas não saem muito disso. Há um primeiro plano vez ou outra, ou um plano de detalhe... Mas pela natureza do filme, o improviso, a naturalidade, não há muito que se exaltar em termos de composição ou fotografia (até porque parece uma filmagem caseira, já que a luz é natural e, aparentemente, não há tratamento de imagem).
Apesar de se tornar um tanto enfadonho, “Hannah Takes the Stairs” toca num tema interessante e certamente atual. E a metáfora do título é boa: Hannah vai de escada, mas em qual direção? E até aonde ela vai continuar? Ela parece perdida numa escadaria em espiral, na verdade, já que entra em um círculo vicioso a cada vez que inicia e termina um relacionamento. É a eterna incerteza que faz girar esse jovem mundo adulto que os personagens de Swanberg habitam.
Aqui, a protagonista é uma jovem recém-formada que se apaixona por dois colegas da produtora onde começou a trabalhar recentemente. Não que o enredo seja sacal ou banal. A abordagem dos assuntos é pertinente. O problema está mais nos diálogos. As conversas e observações feitas pelos personagens são boas em alguns momentos, mas se tornam cansativas com o passar do tempo. Muito disso simplesmente porque eles falam demais! É o perigo de se fazer um filme com roteiro improvisado: o espectador pode se sentir como se estivesse acompanhando uma conversa casual, dentro de um ônibus, entre pessoas que ele não conhece.
Acaba que a direção de Swanberg se limita a pegar os atores falando o tempo todo. As cenas não saem muito disso. Há um primeiro plano vez ou outra, ou um plano de detalhe... Mas pela natureza do filme, o improviso, a naturalidade, não há muito que se exaltar em termos de composição ou fotografia (até porque parece uma filmagem caseira, já que a luz é natural e, aparentemente, não há tratamento de imagem).
Apesar de se tornar um tanto enfadonho, “Hannah Takes the Stairs” toca num tema interessante e certamente atual. E a metáfora do título é boa: Hannah vai de escada, mas em qual direção? E até aonde ela vai continuar? Ela parece perdida numa escadaria em espiral, na verdade, já que entra em um círculo vicioso a cada vez que inicia e termina um relacionamento. É a eterna incerteza que faz girar esse jovem mundo adulto que os personagens de Swanberg habitam.
nota: 6/10 -- vale o ingresso
Hannah Takes the Stairs (2007, EUA)
direção: Joe Swanberg; com: Greta Gerwig, Kent Osborne, Andrew Bujalski, Ry Russo-Young, Mark Duplass, Todd Rohal; roteiro: Joe Swanberg, Greta Gerwig, Kent Osborne; produção: Anish Savjani, Joe Swanberg; fotografia: Joe Swanberg; montagem: Joe Swanberg; música: Kevin Bewersdorf; estúdio: Film Science. 83 min
direção: Joe Swanberg; com: Greta Gerwig, Kent Osborne, Andrew Bujalski, Ry Russo-Young, Mark Duplass, Todd Rohal; roteiro: Joe Swanberg, Greta Gerwig, Kent Osborne; produção: Anish Savjani, Joe Swanberg; fotografia: Joe Swanberg; montagem: Joe Swanberg; música: Kevin Bewersdorf; estúdio: Film Science. 83 min
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