Um dos destaques do INDIE 2008 é o programa Nova Escola de Berlim, que reúne trabalhos de três diretores que vêm chamando a atenção na Alemanha desde 2001. Eles estudaram e amadureceram numa mesma época e, pelo que pôde ser visto na mostra, são bons de serviço. Já Lars Henning Jung, diretor de “Ato de Violência” (que compõe a Mostra Mundial), é cerca de uma década mais novo que seus compatriotas, e deixa claro, neste longa de estréia, o quanto ainda é inexperiente.
Seu filme gira em torno de um grupo de seis amigos que decide passar o fim de semana em uma casa de campo, pertencente aos pais de um deles. Aquela seria a última reunião dos jovens, que dali em diante seguirão seus caminhos rumo à vida adulta. Porém, um ato inconsequente leva a um desfecho trágico – e natural. Afinal de contas, já nas primeiras cenas dentro do carro pode-se perceber o clima de animosidade entre rapazes e garotas. Eles nem parecem ser amigos! Por que então concordaram em fazer essa viagem?
Fiquei curioso para entender o que se passa na cabeça desse pessoal... Até porque Jung não permite que conheçamos os personagens além da carcaça estereotipada com que se apresentam: temos o hooligan, o maníaco porra-louca, a vadia, a tímida, o bom rapaz e, claro, a virgem. Os três primeiros não despertam nenhum tipo de empatia, enquanto os demais também falham em criar alguma identificação com o espectador já que são submissos aos outros.
No que poderia se comparar ao indescritivelmente superior “Mean Creek” (que no Brasil tem dois títulos: “Quase um Segredo” e “Pacto Maldito”), “Ato de Violência” está mais para um sub-thriller adolescente lançado direto em DVD. Apresenta uma direção deficiente, que vacila também na montagem, e uma trama tola, que serve apenas como desculpa para uma justificativa reacionária dos atos que levam aqueles moleques a fazerem justiça com as próprias mãos.
Seu filme gira em torno de um grupo de seis amigos que decide passar o fim de semana em uma casa de campo, pertencente aos pais de um deles. Aquela seria a última reunião dos jovens, que dali em diante seguirão seus caminhos rumo à vida adulta. Porém, um ato inconsequente leva a um desfecho trágico – e natural. Afinal de contas, já nas primeiras cenas dentro do carro pode-se perceber o clima de animosidade entre rapazes e garotas. Eles nem parecem ser amigos! Por que então concordaram em fazer essa viagem?
Fiquei curioso para entender o que se passa na cabeça desse pessoal... Até porque Jung não permite que conheçamos os personagens além da carcaça estereotipada com que se apresentam: temos o hooligan, o maníaco porra-louca, a vadia, a tímida, o bom rapaz e, claro, a virgem. Os três primeiros não despertam nenhum tipo de empatia, enquanto os demais também falham em criar alguma identificação com o espectador já que são submissos aos outros.
No que poderia se comparar ao indescritivelmente superior “Mean Creek” (que no Brasil tem dois títulos: “Quase um Segredo” e “Pacto Maldito”), “Ato de Violência” está mais para um sub-thriller adolescente lançado direto em DVD. Apresenta uma direção deficiente, que vacila também na montagem, e uma trama tola, que serve apenas como desculpa para uma justificativa reacionária dos atos que levam aqueles moleques a fazerem justiça com as próprias mãos.
nota: 3/10 -- não se culpe por não ver
Ato de Violência (Höhere Gewalt, 2008, Alemanha)
direção: Lars Henning Jung; com: Vinzenz Kiefer, Anna Bertheau, Alice Dwyer, Christian Polito, Tobias Schenke, Natalie Spinell; roteiro: Lars Henning Jung; produção: Johannes Brommer; fotografia: Mathias Prause; montagem: Carsten Eder, Sabine Smit; música: Volker Bertelmann, Torsten Mauss; estúdio: Filmakademie Baden-Württemberg. 96 min
direção: Lars Henning Jung; com: Vinzenz Kiefer, Anna Bertheau, Alice Dwyer, Christian Polito, Tobias Schenke, Natalie Spinell; roteiro: Lars Henning Jung; produção: Johannes Brommer; fotografia: Mathias Prause; montagem: Carsten Eder, Sabine Smit; música: Volker Bertelmann, Torsten Mauss; estúdio: Filmakademie Baden-Württemberg. 96 min
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