Estou particularmente convencido de que John McClane ganharia de Jack Bauer no mano a mano.
“Duro de Matar 4.0”, dirigido por Len Wiseman (que consegue provar que tem condições de dirigir um filme que não seja da série “Anjos da Noite”) é consideravelmente um exemplar digno da série, sendo recheado de explosões, piadinhas infames e um personagem que, mesmo passando pelas situações mais inverossímeis da história do cinema, em quase vinte anos ainda não perdeu seu carisma.
Temos que admitir que o CGI trouxe à tona mundos que antes só podíamos imaginar, mas a técnica também tem o seu lado ruim, já que está cada vez mais complicado apresentar uma cena de ação ao espectador que o deixe entusiasmado, quanto mais embasbacado. Wiseman está ciente disso, talvez pelos erros cometidos em “Anjos da Noite – A Evolução”, talvez não, mas ele utiliza um bom artifício, que é jogar uma cena de ação atrás da outra, emendando todas com explicações sobre o que está acontecendo. O excesso de informações na tela praticamente não permite que o espectador se questione se um ser humano poderia sobreviver a tudo o que acontece na tela.
E afinal de contas, se você vai ao cinema assistir a um filme chamado “Duro de Matar 4.0”, vai atrás do quê? Shakespeare? Não, você foi atrás de tiros, explosões, vilões que são ótimos no planejamento de suas ações, mas péssimos na execução das mesmas, parkour (que parece estar mesmo virando moda agora) e Bruce Willis fazendo piadinhas a cada dois minutos. E sabe de uma coisa? Você recebeu exatamente pelo que pagou.
“Duro de Matar 4.0”, dirigido por Len Wiseman (que consegue provar que tem condições de dirigir um filme que não seja da série “Anjos da Noite”) é consideravelmente um exemplar digno da série, sendo recheado de explosões, piadinhas infames e um personagem que, mesmo passando pelas situações mais inverossímeis da história do cinema, em quase vinte anos ainda não perdeu seu carisma.
Temos que admitir que o CGI trouxe à tona mundos que antes só podíamos imaginar, mas a técnica também tem o seu lado ruim, já que está cada vez mais complicado apresentar uma cena de ação ao espectador que o deixe entusiasmado, quanto mais embasbacado. Wiseman está ciente disso, talvez pelos erros cometidos em “Anjos da Noite – A Evolução”, talvez não, mas ele utiliza um bom artifício, que é jogar uma cena de ação atrás da outra, emendando todas com explicações sobre o que está acontecendo. O excesso de informações na tela praticamente não permite que o espectador se questione se um ser humano poderia sobreviver a tudo o que acontece na tela.
E afinal de contas, se você vai ao cinema assistir a um filme chamado “Duro de Matar 4.0”, vai atrás do quê? Shakespeare? Não, você foi atrás de tiros, explosões, vilões que são ótimos no planejamento de suas ações, mas péssimos na execução das mesmas, parkour (que parece estar mesmo virando moda agora) e Bruce Willis fazendo piadinhas a cada dois minutos. E sabe de uma coisa? Você recebeu exatamente pelo que pagou.
"Duro de Matar 4.0" é um filme divertido onde ninguém precisa ficar se sentindo culpado por "desligar" o cérebro durante quase duas horas. E se alguém te encher o saco por isso, faça como John McClane e diga:
“Yippi-kay-ay, motherfucker!”
“Yippi-kay-ay, motherfucker!”
nota: 7/10 -- vale o ingresso
Duro de Matar 4.0 (Live Free or Die Hard, 2007, EUA), dir.: Len Wiseman – sexta-feira nos cinemas
10 comentários:
Bom saber que os blogueiros estão gostando de Duro de Matar 4.0. Ia comprá-lo em versão pirata e um senhor de seus 60 anos passou na minha frente e levou (fazer o quê!). Aguardo a chegada agora da sexta-feira pra conferir tio Maclane. Espero que seja algo bom como foi Rocky Balboa.
(http://claque-te.blogspot.com): Fabricando Tom Zé, de Décio Matos Jr.
Outros Blogs:
http://houseagency.blogspot.com
http://fotovoyeur.zip.net
Adorei o final do seu texto! hehehehehhe
Do caralho o filme, do caralho.
Concordo com você. Não vi o filme ainda, mas vou esperando o que você disse: explosões, tiros, muita ação e piadinhas infames. Bom saber que receberei pelo que paguei!
Desligue o cérebro?? Você, Renato, usando essa frase? Não acredito...ahahahah. Não cheguei a ver a série "Duro de Matar" porque não tenho interesse....quem sabe no futuro....
O texto é do Tooms, André. Mas, de qualquer forma, não vejo problema na frase. :)
[]s!
Eu também não vejo problemas...é que o Pablo outro dia falou que essa frase é muito usada pra justificar um filme ruim...enquanto pra mim (e pro Tooms) é uma frase que pode ser usada quando a gente não quer exigir muito do filme.
Achei o filme Fenomenal, e não costumo usar muito essa palavra pra descrever os filmes que assisto.
Achei que a nota foi injusta. Merecia mais! Mesmo porque, é uma série renomada e ficou à altura dos filmes anteriores.
Yippi-kay-ay!!!
Ok Tooms, eu realmente gosto de filme de ação, mas esse Duro de Matar encheu um pouco o saco. As cenas de ação são exageradas e muitas são difíceis de acreditar. Se fossem uma ou outra que nos fizessem pensar "caramba, que mentira, mas isso aqui é um filme de ação pow, pouco importa, quero é mais!!!", tudo bem, mas chega um momento que cansa. Pelo menos distrai um pouco.
Agora, Renato, me passaram esses dias uma corrente literária. Eu posto uma lista com meus cinco livros preferidos e no fim eu indico 5 outros bloggers para fazerem o mesmo. Um dos escolhidos foi você, então fica aqui o convite para vc postar a sua lista. Faço pouqíssimos comentários aqui no blog de vocês, mas sempre o estou lendo. Se puder, dá uma passada lá no Cinematógrafo XXI. Valeu, grande abraço!!!!
Chato, cansativo, repetitivo e tosco.
Já vimos essas coisas antes, nos ultimos 30 anos de cinema depois do RAMBO.
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