Geralmente, personagens de comédias românticas passam por uma mudança ao longo do filme, até mesmo pelo bem do efeito da redenção. Em “Qualquer Gato Vira-Lata”, não: ao final do filme, os protagonistas permanecem da mesma forma como os conhecemos no início da história. É irônico, uma vez que os personagens se propõem a mudar depois de passarem por decepções amorosas.
Cléo Pires até que se sai bem num papel humorístico, interpretando uma patricinha atirada que não consegue esquecer o ex-namorado mesmo sabendo que ele é um mulherengo que não lhe dá valor, por mais que ela se esforce pelo relacionamento. Após uma briga, a garota conhece o professor de biologia interpretado por Malvino Salvador que, abandonado pela esposa, decide provar em uma tese de doutorado machista que os problemas de toda relação amorosa partem da mulher. A patricinha sugere ao professor que ele utilize-a como objeto de estudo e, ao mesmo tempo, ajude-a a reconquistar o ex-namorado seguindo regras de como se comportar num namoro.
Você já imagina aí a série de situações que são apresentadas na tela, com piadas rasteiras envolvendo sexo e episódios nonsense supostamente cômicos. A culpa não é inteira do texto, baseado em peça de Juca de Oliveira, nem dos atores, que se esforçam, coitados. A maior parcela do fracasso tem que ser atribuída ao diretor Tomás Portella, que não consegue arranjar bem as cenas mais absurdas do filme e acaba por expor os atores ao ridículo.
Num enredo que lembra muito o enlatado americano “A Verdade Nua e Crua”, que tem Gerard Butler e Catherine Heigl no elenco, “Qualquer Gato Vira-Lata” é humor “Zorra Total” pré-preparado para virar série de TV da Globo, assim como já aconteceu com “Divã” e “A Mulher Invisível”. O melhor a fazer e esperar e ver em casa, em meio a um cochilo no sofá.
Qualquer Gato Vira-Lata (2011, Brasil)
direção: Tomás Portella; roteiro: Cláudia Levay, Tati Bernardi, Julia Spadaccini, Ricardo Tiezzi (baseado na peça de Juca de Oliveira); fotografia: Andre Modugo; montagem: Marcelo Moraes; música: Pedro Bromfan; produção: Virgínia Limberger; com: Cleo Pires, Malvino Salvador, Dudu Azevedo, Álamo Facó, Letícia Novaes, Rita Guedes; estúdio: Tietê Produções Cinematográficas, Filmland Internacional, Miravista, Globo Filmes; distribuição: Buena Vista. 100 min
Cléo Pires até que se sai bem num papel humorístico, interpretando uma patricinha atirada que não consegue esquecer o ex-namorado mesmo sabendo que ele é um mulherengo que não lhe dá valor, por mais que ela se esforce pelo relacionamento. Após uma briga, a garota conhece o professor de biologia interpretado por Malvino Salvador que, abandonado pela esposa, decide provar em uma tese de doutorado machista que os problemas de toda relação amorosa partem da mulher. A patricinha sugere ao professor que ele utilize-a como objeto de estudo e, ao mesmo tempo, ajude-a a reconquistar o ex-namorado seguindo regras de como se comportar num namoro.
Você já imagina aí a série de situações que são apresentadas na tela, com piadas rasteiras envolvendo sexo e episódios nonsense supostamente cômicos. A culpa não é inteira do texto, baseado em peça de Juca de Oliveira, nem dos atores, que se esforçam, coitados. A maior parcela do fracasso tem que ser atribuída ao diretor Tomás Portella, que não consegue arranjar bem as cenas mais absurdas do filme e acaba por expor os atores ao ridículo.
Num enredo que lembra muito o enlatado americano “A Verdade Nua e Crua”, que tem Gerard Butler e Catherine Heigl no elenco, “Qualquer Gato Vira-Lata” é humor “Zorra Total” pré-preparado para virar série de TV da Globo, assim como já aconteceu com “Divã” e “A Mulher Invisível”. O melhor a fazer e esperar e ver em casa, em meio a um cochilo no sofá.
Qualquer Gato Vira-Lata (2011, Brasil)
direção: Tomás Portella; roteiro: Cláudia Levay, Tati Bernardi, Julia Spadaccini, Ricardo Tiezzi (baseado na peça de Juca de Oliveira); fotografia: Andre Modugo; montagem: Marcelo Moraes; música: Pedro Bromfan; produção: Virgínia Limberger; com: Cleo Pires, Malvino Salvador, Dudu Azevedo, Álamo Facó, Letícia Novaes, Rita Guedes; estúdio: Tietê Produções Cinematográficas, Filmland Internacional, Miravista, Globo Filmes; distribuição: Buena Vista. 100 min
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