Parkour na favela.
Que o Rio de Janeiro tem se tornado cenário cada vez mais freqüente para filmes hollywoodianos todo mundo já sabe. Somente neste ano, três grandes lançamentos do cinema americano tem histórias ou algumas cenas que se passam na capital fluminense. O primeiro foi a animação “Rio”. Também teremos, no final do ano, o novo filme da saga "Crepúsculo", “Amanhecer”. E chega agora aos cinemas “Velozes e Furiosos 5”.
É interessante notar como o Rio de Janeiro é retratado nesses longas-metragens estrangeiros. A cidade aparece de formas substancialmente diferentes nessas mega-produções, mas em todas o Rio é praticamente uma cidade fictícia, um sonho, uma fantasia de Hollywood. Enquanto na animação “Rio” temos uma cidade maravilhosa, romântica e poética, em “Velozes e Furiosos 5” é o lado sujo que tem destaque. Além de vermos bandidos fugindo de policiais por cima de barracos na favela, o filme carrega na violência e ressalta o lado corrupto das autoridades.
Em resumo, o Rio de “Velozes e Furiosos 5” é semelhante ao Rio de “Tropa de Elite”, mas totalmente despido da abordagem social ou do debate político que o filme de José Padilha provoca. Temos na tela a noção exata do que é um filme de ação americano clássico, só que feito no Brasil (virtualmente, já que a maioria das cenas foi rodada em Porto Rico).
Arrastão.
A corrupção policial vista em “Velozes e Furiosos 5” não é um problema da nação, mas apenas uma motivação narrativa que leva os astros Vin Diesel e Paul Walker a enfrentar mais um inimigo, desta vez interpretado pelo ator português Joaquim de Almeida.
Mas não sejamos ingênuos: o fato de o Rio ser mostrado no filme como um lugar violento e cheio de policiais corruptos não é motivo para revolta contra Hollywood. “Velozes e Furiosos 5” é ficção pura e a forma como o Rio é retratado ali é tão absurda e fantasiosa como qualquer uma das impossíveis perseguições de carro que são apresentadas ao longo da projeção.
Apenas a título de memória, vale lembrar de pelo menos dois outros filmes recentes rodados no Rio: "O Incrível Hulk", que traz a cidade apenas como cenário para o começo da história, como um esconderijo não tão adequado para o Bruce Banner de Edward Norton (merece destaque, no entanto, os detalhes naturais do ambiente incorporados pela direção de arte, como no barraco onde Banner vive); e "Os Mercenários", de Sylvester Stallone, que foi parcialmente rodado no Rio e em Mangaratiba, mas apenas para usar as locações como "dublês" de um país latino fictício.
Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, a tendência é que mais e mais produções estrangeiras sejam rodadas no Rio a fim de atrair turismo e novos investimentos. Entre essas produções, estão um futuro projeto de Woody Allen e a compilação "Rio, Eu Te Amo", que terá cineastas brasileiros e de outros países filmando curtas sobre a cidade, tal como já foi feito com Paris e Nova York.
É interessante notar como o Rio de Janeiro é retratado nesses longas-metragens estrangeiros. A cidade aparece de formas substancialmente diferentes nessas mega-produções, mas em todas o Rio é praticamente uma cidade fictícia, um sonho, uma fantasia de Hollywood. Enquanto na animação “Rio” temos uma cidade maravilhosa, romântica e poética, em “Velozes e Furiosos 5” é o lado sujo que tem destaque. Além de vermos bandidos fugindo de policiais por cima de barracos na favela, o filme carrega na violência e ressalta o lado corrupto das autoridades.
Em resumo, o Rio de “Velozes e Furiosos 5” é semelhante ao Rio de “Tropa de Elite”, mas totalmente despido da abordagem social ou do debate político que o filme de José Padilha provoca. Temos na tela a noção exata do que é um filme de ação americano clássico, só que feito no Brasil (virtualmente, já que a maioria das cenas foi rodada em Porto Rico).
Arrastão.
A corrupção policial vista em “Velozes e Furiosos 5” não é um problema da nação, mas apenas uma motivação narrativa que leva os astros Vin Diesel e Paul Walker a enfrentar mais um inimigo, desta vez interpretado pelo ator português Joaquim de Almeida.
Mas não sejamos ingênuos: o fato de o Rio ser mostrado no filme como um lugar violento e cheio de policiais corruptos não é motivo para revolta contra Hollywood. “Velozes e Furiosos 5” é ficção pura e a forma como o Rio é retratado ali é tão absurda e fantasiosa como qualquer uma das impossíveis perseguições de carro que são apresentadas ao longo da projeção.
Apenas a título de memória, vale lembrar de pelo menos dois outros filmes recentes rodados no Rio: "O Incrível Hulk", que traz a cidade apenas como cenário para o começo da história, como um esconderijo não tão adequado para o Bruce Banner de Edward Norton (merece destaque, no entanto, os detalhes naturais do ambiente incorporados pela direção de arte, como no barraco onde Banner vive); e "Os Mercenários", de Sylvester Stallone, que foi parcialmente rodado no Rio e em Mangaratiba, mas apenas para usar as locações como "dublês" de um país latino fictício.
Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, a tendência é que mais e mais produções estrangeiras sejam rodadas no Rio a fim de atrair turismo e novos investimentos. Entre essas produções, estão um futuro projeto de Woody Allen e a compilação "Rio, Eu Te Amo", que terá cineastas brasileiros e de outros países filmando curtas sobre a cidade, tal como já foi feito com Paris e Nova York.
Vin Diesel ganha o dia: depois de comer poeira de asfalto, a recompensa - um cenário paradisíaco, uma bela mulher e duas super-máquinas.
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