O mínimo que se espera de um filme como “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles”, principalmente por causa desse título, é diversão descompromissada, um filme B, que nem exploitation precisava ser. Mas não: este novo trabalho do sul-africano Jonathan Liebesman (mais conhecido pelo terror "No Cair da Noite") não passa de uma propaganda do exército americano travestida de filme ação.
O que há de ficção-científica no filme é apenas a presença dos alienígenas. Seus propósitos para a invasão da Terra poderiam render mais um título da safra de filmes-desastre ecologicamente corretos, representada por longas como “O Dia em que a Terra Parou” e “O Dia Depois de Amanhã”, mas nem isso temos aqui.
Aaron Eckhart, como um tenente que é forçado a abrir mão da recém-conquistada aposentadoria para combater os aliens, encabeça o elenco que parece mais apropriado a uma série de TV. É exatamente essa a impressão que se tem na apresentação de cada soldado no início e no surgimento de outros personagens que o pelotão encontra pelo caminho, como a veterinária de Bridget Moynahan. Claro, há crianças também. E quando você começa a sentir falta de Michelle Rodriguez no meio de um bando de homens armados e corajosos em uma missão, surpresa: é exatamente ela quem aparece de farda, capacete e fuzil.
A impressão de que estamos vendo uma série de TV à la “The Walking Dead”, mas com ETs, prevalece ainda com a direção de Liebesman, que filma o máximo de close-ups que consegue e é genérico o suficiente para adotar o estilo “Soldado Ryan”-“Bourne”-“Call of Duty” de fazer guerra. Nem mesmo os efeitos visuais surpreendem. Tudo mais do mesmo ou, se bobear, até menos.
E tem, como mencionei, a exaltação do poderio das Forças Armadas norte-americanas. Isso já se tornou praxe em Hollywood e pode até ser visto com graça, mas este não é o caso. Se no começo podemos pensar que o filme faz uma analogia com a guerra do Iraque, com os soldados indo para o campo de batalha para enfrentar um inimigo desconhecido, não demora para essa noção praticamente se transformar num chamado para as pessoas se alistarem no exército. Não há espaço para sutileza.
O título dá a ideia de que o filme foi concebido para dar origem a uma franquia: “Invasão do Mundo: Batalha de [insira o nome da cidade aqui]”. Pela performance na bilheteria, é provável que ao menos uma continuação seja feita. Seria lindo ter uma série de filmes-desastre de invasão alienígena no estilo “Paris, Eu Te Amo”. Mas tem que ser por mãos mais talentosas. De outra forma, é melhor fazer um videogame, que será mais divertido.
Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (War Invasion: Battle Los Angeles, 2011, EUA)
direção: Jonathan Liebesman; roteiro: Christopher Bertolini; fotografia: Lukas Ettlin; montagem: Christian Wagner; música: Brian Tyler; produção: Jeffrey Chernov, Ori Marmur, Neal H. Moritz; com: Aaron Eckhart, Ramon Rodriguez, Cory Hardrict, Gino Anthony Pesi, Ne-Yo, James Hiroyuki Liao, Bridget Moynahan, Noel Fisher, Adetokumboh M'Cormack, Bryce Cass, Michael Peña, Joey King, Michelle Rodriguez; estúdio: Columbia Pictures, Relativity Media, Original Film; distribuição: Sony Pictures. 116 min
O que há de ficção-científica no filme é apenas a presença dos alienígenas. Seus propósitos para a invasão da Terra poderiam render mais um título da safra de filmes-desastre ecologicamente corretos, representada por longas como “O Dia em que a Terra Parou” e “O Dia Depois de Amanhã”, mas nem isso temos aqui.
Aaron Eckhart, como um tenente que é forçado a abrir mão da recém-conquistada aposentadoria para combater os aliens, encabeça o elenco que parece mais apropriado a uma série de TV. É exatamente essa a impressão que se tem na apresentação de cada soldado no início e no surgimento de outros personagens que o pelotão encontra pelo caminho, como a veterinária de Bridget Moynahan. Claro, há crianças também. E quando você começa a sentir falta de Michelle Rodriguez no meio de um bando de homens armados e corajosos em uma missão, surpresa: é exatamente ela quem aparece de farda, capacete e fuzil.
A impressão de que estamos vendo uma série de TV à la “The Walking Dead”, mas com ETs, prevalece ainda com a direção de Liebesman, que filma o máximo de close-ups que consegue e é genérico o suficiente para adotar o estilo “Soldado Ryan”-“Bourne”-“Call of Duty” de fazer guerra. Nem mesmo os efeitos visuais surpreendem. Tudo mais do mesmo ou, se bobear, até menos.
E tem, como mencionei, a exaltação do poderio das Forças Armadas norte-americanas. Isso já se tornou praxe em Hollywood e pode até ser visto com graça, mas este não é o caso. Se no começo podemos pensar que o filme faz uma analogia com a guerra do Iraque, com os soldados indo para o campo de batalha para enfrentar um inimigo desconhecido, não demora para essa noção praticamente se transformar num chamado para as pessoas se alistarem no exército. Não há espaço para sutileza.
O título dá a ideia de que o filme foi concebido para dar origem a uma franquia: “Invasão do Mundo: Batalha de [insira o nome da cidade aqui]”. Pela performance na bilheteria, é provável que ao menos uma continuação seja feita. Seria lindo ter uma série de filmes-desastre de invasão alienígena no estilo “Paris, Eu Te Amo”. Mas tem que ser por mãos mais talentosas. De outra forma, é melhor fazer um videogame, que será mais divertido.
Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (War Invasion: Battle Los Angeles, 2011, EUA)
direção: Jonathan Liebesman; roteiro: Christopher Bertolini; fotografia: Lukas Ettlin; montagem: Christian Wagner; música: Brian Tyler; produção: Jeffrey Chernov, Ori Marmur, Neal H. Moritz; com: Aaron Eckhart, Ramon Rodriguez, Cory Hardrict, Gino Anthony Pesi, Ne-Yo, James Hiroyuki Liao, Bridget Moynahan, Noel Fisher, Adetokumboh M'Cormack, Bryce Cass, Michael Peña, Joey King, Michelle Rodriguez; estúdio: Columbia Pictures, Relativity Media, Original Film; distribuição: Sony Pictures. 116 min
4 comentários:
"E quando você começa a sentir falta de Michelle Rodriguez no meio de um bando de homens armados e corajosos em uma missão..."
Hahahahahahahahaha...
foi o melhor filme que eu ja vi.
olha tem que ter continuação sim!!!
sim . Por que quem assisite um vez quer assistir de novo .
vocês tem ler quem soldado não desiste nunca"
foi o melhor filme que eu ja vi.
olha tem que ter continuação sim!!!
sim . Por que quem assisite um vez quer assistir de novo .
vocês tem ler quem soldado não desiste nunca"
Bem. acabei de ver o filme, é m filme mediano, com alienigenas burros e afeitos especiais ruins. Porque filme mediano: por se tratar de um filme sem enredo proprio, é uma mistura de independence day com sinais e contato. Alienigenas burros porque se eu fosse invadir a terra jamais iria colocar logo de cara invasão por terra e sim primeiramente faria um ataque aéreo destruindo todas as bases de comunicação da Terra e as bases militares e depois sim despois de ter controlado ao AR iria para a terra, ninguem iria fugir por lado algum e se eles quiserem se redimir eles tem que fazer apenas mais um filme já acabando com os aliens burros. se tentarem fazer mais que 2 filmes é bom que tenham muita grana pra jogar no lixo.
Não é um filme de todo ruim nota 7
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