Imagine a seguinte reunião dos engravatados:
- Nós temos esse roteiro bem sem sal. É uma comédia. Quem poderia estrelá-la?
- Tina Fey e Steve Carell? São dois dos comediantes americanos mais prestigiados do momento.
- Isso seria ótimo. Podemos adaptar o roteiro ao talento deles.
- Mas precisamos de um diretor que possamos controlar.
- Temos Shawn Levy. Ele lidou com Steve Martin e Ben Stiller duas vezes, aparentemente sem problemas.
- Ótimo. Pode dar luz verde. E agora, como vamos destruir um filme estrangeiro refilmando-o?
Pois é. Provavelmente foi assim que nasceu “Uma Noite Fora de Série”. E apesar do esforço de Carell e Fey em construir um casal composto de seres humanos reais, que se espelham nos amigos para refletirem sobre suas próprias vidas e que, em apuros, se lembram de proteger primeiramente os filhos e depois eles próprios, o filme é muito brando, ao ponto em que os coadjuvantes podem ser descritos pelas suas profissões e não por seus nomes, como os personagens de Mark Wahlberg, Taraji P. Henson e, tristemente, Ray Liotta e William Fitchner.
O quê deveria servir de veículo para os dois comediantes se torna um filme com um ritmo até apropriado (perseguição-calma-momento engraçado, enxágua e repete), mas acaba não decolando. É uma pena.
- Nós temos esse roteiro bem sem sal. É uma comédia. Quem poderia estrelá-la?
- Tina Fey e Steve Carell? São dois dos comediantes americanos mais prestigiados do momento.
- Isso seria ótimo. Podemos adaptar o roteiro ao talento deles.
- Mas precisamos de um diretor que possamos controlar.
- Temos Shawn Levy. Ele lidou com Steve Martin e Ben Stiller duas vezes, aparentemente sem problemas.
- Ótimo. Pode dar luz verde. E agora, como vamos destruir um filme estrangeiro refilmando-o?
Pois é. Provavelmente foi assim que nasceu “Uma Noite Fora de Série”. E apesar do esforço de Carell e Fey em construir um casal composto de seres humanos reais, que se espelham nos amigos para refletirem sobre suas próprias vidas e que, em apuros, se lembram de proteger primeiramente os filhos e depois eles próprios, o filme é muito brando, ao ponto em que os coadjuvantes podem ser descritos pelas suas profissões e não por seus nomes, como os personagens de Mark Wahlberg, Taraji P. Henson e, tristemente, Ray Liotta e William Fitchner.
O quê deveria servir de veículo para os dois comediantes se torna um filme com um ritmo até apropriado (perseguição-calma-momento engraçado, enxágua e repete), mas acaba não decolando. É uma pena.
Uma Noite Fora de Série (Date Night, 2010, EUA)
direção: Shawn Levy; roteiro: Josh Klausner; fotografia: Dean Semler; montagem: Dean Zimmerman; música: Christophe Beck; produção: Shawn Levy, Tom McNulty; com: Steve Carell, Tina Fey, Mark Wahlberg, Taraji P. Henson, Jimmi Simpson, Common, William Fichtner, Leighton Meester, Kristen Wiig, Mark Ruffalo, James Franco, Mila Kunis; estúdio: 20th Century Fox, 21 Laps, Media Magik Entertainment; distribuição: 20th Century Fox. 88 min
direção: Shawn Levy; roteiro: Josh Klausner; fotografia: Dean Semler; montagem: Dean Zimmerman; música: Christophe Beck; produção: Shawn Levy, Tom McNulty; com: Steve Carell, Tina Fey, Mark Wahlberg, Taraji P. Henson, Jimmi Simpson, Common, William Fichtner, Leighton Meester, Kristen Wiig, Mark Ruffalo, James Franco, Mila Kunis; estúdio: 20th Century Fox, 21 Laps, Media Magik Entertainment; distribuição: 20th Century Fox. 88 min
0 comentários:
Postar um comentário