O que mais as pessoas têm visto em "Ilha do Medo" são problemas. E realmente eles existem. O principal talvez seja a sensação que passa de ser um filme pesado - não por ser um filme de horror, já que por definição todos eles são "pesados", mas por Martin Scorsese empregar um estilo tal que transmita a sensação quase física desse peso. São, afinal, quase duas horas e meia para um thriller que qualquer diretor meia-boca resolve em 90, 100 minutos.
Mas sabemos que Scorsese e "meia-boca" são antônimos. O que também sabemos é que Scorsese não precisa provar mais nada a ninguém, o que de forma alguma é desculpa para que ele faça filmes pouco interessantes. O que fica claro é que "Ilha do Medo" não é um projeto de paixão incondicional, como foi "O Aviador", talvez o último em que sentimos essa entrega pessoal do cineasta. Há paixão em "Ilha do Medo", mas apenas uma paixão rotineira, apenas pelo gosto de fazer cinema. Na verdade, gosto de viver cinema, já que Scorsese é praticamente um porta-voz desta arte em qualquer festival a que compareça, em qualquer país que visite, em qualquer entrevista que conceda e, enfim, em qualquer filme que faça. Talvez por querer sempre expressar este amor em seus filmes ele tenha carregado no tom empregado em "Ilha do Medo".
Podemos perceber que há Hitchcock na composição de várias cenas e que há uma homenagem ou resgate dos filmes de terror psicológico dos anos 40 produzidos por Val Lewton ("Sangue de Pantera", "A Sétima Vítima", "Bedlam", entre outros). Há também, por outro lado, uma ingenuidade típica de produções B (como o próprio personagem de Ben Kingsley, ator que sucumbiu a ofertas suspeitíssimas de papéis nos últimos anos). Ao mesmo tempo, podemos identificar tomadas que remetem ao delírio onírico presente nos filmes de David Lynch e sequências em que a computação gráfica aproxima o gênero do realismo fantástico - o mais perto que chegamos do que vemos hoje no cinema de horror dos grandes estúdios.
Aliás, ver um cineasta como Scorsese utilizar CGI desta forma mais deliberada é muito interessante. É quando se nota a diferença entre um diretor experiente, que não peca pelo excesso, e um que está começando e se deslumbra com a tecnologia. O uso dos efeitos em "Ilha do Medo" é preciso e surge apenas quando se faz necessário. É, como o próprio Scorsese disse, provavelmente o que Hitchcock optaria por utilizar se dispusesse dessa ferramenta à sua época.
É por tentar fazer um amálgama de tudo o que lhe atrai no cinema de horror que Scorsese faz o filme pesar. E diferente de Brian De Palma ou Quentin Tarantino, que homenageiam tudo o que gostam em forma de paráfrase (o que, na grande maioria das vezes, funciona perfeitamente), Scorsese incorpora ao seu estilo, de uma maneira mais orgânica, elementos do gênero e características dos cineastas que ele cita. A não ser pela obviedade da "tomada do chuveiro", referência na velocidade da luz a "Psicose", o filme todo corre como uma homenagem mais sensorial. Isto é, a intenção se faz notar, mas temos consciência o tempo todo de que há uma criação per se por trás da ideia. As citações estão mais escondidas e o filme se apresenta como trabalho genuíno de Scorsese, com todos os seus planos típicos, arquitetados ao lado da montadora Thelma Schoonmaker e do diretor de fotografia Robert Richardson.
"Ilha do Medo" tem seus defeitos, mas é daqueles filmes que tendem a crescer na(s) revisão(ões), dependendo do interesse do espectador. Sabemos que não é o melhor que Scorsese consegue fazer, mas ainda assim há mais aqui com o que se entreter (e, mais uma vez, isso depende do interesse do espectador, embora ele não precise ser o cinéfilo que Scorsese gostaria que todos fossem) do que em 60-70% do que se produz no gênero hoje.
Mas sabemos que Scorsese e "meia-boca" são antônimos. O que também sabemos é que Scorsese não precisa provar mais nada a ninguém, o que de forma alguma é desculpa para que ele faça filmes pouco interessantes. O que fica claro é que "Ilha do Medo" não é um projeto de paixão incondicional, como foi "O Aviador", talvez o último em que sentimos essa entrega pessoal do cineasta. Há paixão em "Ilha do Medo", mas apenas uma paixão rotineira, apenas pelo gosto de fazer cinema. Na verdade, gosto de viver cinema, já que Scorsese é praticamente um porta-voz desta arte em qualquer festival a que compareça, em qualquer país que visite, em qualquer entrevista que conceda e, enfim, em qualquer filme que faça. Talvez por querer sempre expressar este amor em seus filmes ele tenha carregado no tom empregado em "Ilha do Medo".
Podemos perceber que há Hitchcock na composição de várias cenas e que há uma homenagem ou resgate dos filmes de terror psicológico dos anos 40 produzidos por Val Lewton ("Sangue de Pantera", "A Sétima Vítima", "Bedlam", entre outros). Há também, por outro lado, uma ingenuidade típica de produções B (como o próprio personagem de Ben Kingsley, ator que sucumbiu a ofertas suspeitíssimas de papéis nos últimos anos). Ao mesmo tempo, podemos identificar tomadas que remetem ao delírio onírico presente nos filmes de David Lynch e sequências em que a computação gráfica aproxima o gênero do realismo fantástico - o mais perto que chegamos do que vemos hoje no cinema de horror dos grandes estúdios.
Aliás, ver um cineasta como Scorsese utilizar CGI desta forma mais deliberada é muito interessante. É quando se nota a diferença entre um diretor experiente, que não peca pelo excesso, e um que está começando e se deslumbra com a tecnologia. O uso dos efeitos em "Ilha do Medo" é preciso e surge apenas quando se faz necessário. É, como o próprio Scorsese disse, provavelmente o que Hitchcock optaria por utilizar se dispusesse dessa ferramenta à sua época.
É por tentar fazer um amálgama de tudo o que lhe atrai no cinema de horror que Scorsese faz o filme pesar. E diferente de Brian De Palma ou Quentin Tarantino, que homenageiam tudo o que gostam em forma de paráfrase (o que, na grande maioria das vezes, funciona perfeitamente), Scorsese incorpora ao seu estilo, de uma maneira mais orgânica, elementos do gênero e características dos cineastas que ele cita. A não ser pela obviedade da "tomada do chuveiro", referência na velocidade da luz a "Psicose", o filme todo corre como uma homenagem mais sensorial. Isto é, a intenção se faz notar, mas temos consciência o tempo todo de que há uma criação per se por trás da ideia. As citações estão mais escondidas e o filme se apresenta como trabalho genuíno de Scorsese, com todos os seus planos típicos, arquitetados ao lado da montadora Thelma Schoonmaker e do diretor de fotografia Robert Richardson.
"Ilha do Medo" tem seus defeitos, mas é daqueles filmes que tendem a crescer na(s) revisão(ões), dependendo do interesse do espectador. Sabemos que não é o melhor que Scorsese consegue fazer, mas ainda assim há mais aqui com o que se entreter (e, mais uma vez, isso depende do interesse do espectador, embora ele não precise ser o cinéfilo que Scorsese gostaria que todos fossem) do que em 60-70% do que se produz no gênero hoje.
nota: 7/10 -- vale o ingresso
Ilha do Medo (Shutter Island, 2010, EUA)
direção: Martin Scorsese; roteiro: Laeta Kalogridis (baseado no livro de Dennis Lehane); fotografia: Robert Richardson; montagem: Thelma Schoonmaker; produção: Brad Fischer, Mike Medavoy, Arnold Messer, Martin Scorsese; com: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Max von Sydow, Michelle Williams, Emily Mortimer, Patricia Clarkson, Jackie Earle Haley, Ted Levine, John Carroll Lynch, Elias Koteas; estúdio: Paramount Pictures, Phoenix Pictures, Sikelia Productions, Appian Way; distribuição: Paramount Pictures. 138 min
direção: Martin Scorsese; roteiro: Laeta Kalogridis (baseado no livro de Dennis Lehane); fotografia: Robert Richardson; montagem: Thelma Schoonmaker; produção: Brad Fischer, Mike Medavoy, Arnold Messer, Martin Scorsese; com: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Max von Sydow, Michelle Williams, Emily Mortimer, Patricia Clarkson, Jackie Earle Haley, Ted Levine, John Carroll Lynch, Elias Koteas; estúdio: Paramount Pictures, Phoenix Pictures, Sikelia Productions, Appian Way; distribuição: Paramount Pictures. 138 min
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70 comentários:
Sinceramente já tive minha fase de fixação por filmes de terror.. passou. Quem sabe talvez um dia assista esse só por curiosidade, mas não pela paixão que tinha antigamente.
Nesse filme o Leonardo De Caprio está com uma atuação apenas boa quando na verdade deveria ser excepcional , ainda prefiro ele em O Aviador , em Shutter Island acredito que um ator mais velho ficaria melhor no papel do Teddy Daniels , talvez estivesse na hora de o Scorsese retomar a parceria com o De Niro. Ainda assim a cena final com as 3 crianças no lago foi dolorosa demais.
Aliás o Elias Koteas e o Jackie Earle Haley estavam inacreditavélmente assustadores.
Simplesmente uma decepção. Péssimo filme, alias a cara dos filmes que o Leonardo DiCaprio faz.
O diretor também, Martin Scorsese que já havia nos premiado com o lixo de "Os Infiltrados".
Não recomendo, saí tão revoltado do cinema que além de querer o meu dinheiro de volta acho que merecia uma indenização pelo filme ser tão ruim.
Ei, que recesso branco é esse?
Estamos ciosos e saudosos do cinematório! =D
Gostei do filme. Não o classificaria como terror. Realmente um thriller pscicologico. Me lembrou de Spider. Achei tematicamente semelhantes. Durante a sessão do filme Ilha do Medo já suspeitava pra essa possibilidade.
Renato, assistiu o The Road. Assisti ontem no mesmo dia que vi a Ilha do Medo. Achei um ótimo filme. Uma visão real e tragica de um mundo pos apocalipse (pelo menos na minha visão pareceu realista)
Mais outra grande atuação do Viggo
Poxa! "Vale o ingresso"? Achei que você foi meio injusto na nota. Nas suas palavras mesmo sente-se uma reação um pouco mais acima disso. Enfim, concordo com o que tu diz, mas não acho que Scorsese tenha pesado a mão. Se bem que, nesse caso em específico, se trata de uma sensação puramente subjetiva - o filme ficou pesado aos seus olhos, mas aos meus não. Acho que ele conduz a narrativa com a competência habitual. Talvez falte essa paixão avassaladora tão comum no diretor, é verdade - algo que eu senti em Os Infiltrados, por exemplo. Mas tenho que volta a dizer: Scorsese não simplesmente "vale o ingresso". Um filme como esse, em meio aos jogos mortais e atividades paranormais tão comuns atualmente, vale muito mais que o ingresso, na minha opinião.
Forte abraço a todos.
Não entendo de cinema, mas sair muito revoltada do filme. Fiquei com muita raiva mesmo. Detesto filmes que não, parecem, ter uma explicaão lógica. Fiquei tentando desvendar se o que falaram pra ele, (Tedy) sobre a ilha, era verdade ou ele relmente era maluco.Preferiria muito mais, que ele saisse dessa, desvendando todas as coisas.
"Anônimo", uma das belezas do filme está justamente em sua simplicidade narrativa: o tempo todo estávamos testemunhando as alucinações do protagonista. Esta é a explicação lógica. Ou seja, na verdade, o personagem passa por um drama, enquanto o filme nos entrega um suspense, basicamente. O que falaram para ele, sobre a ilha, foi exatamente o que ele queria ouvir.
Achei o filme lindíssimo! Mal vejo a hora de adquirir o DVD!
Forte abraço!
Eu também sair chateado do cinema, pq fiquei sem entender o fime, o personagem Tedy é louco? Realmente ele matou a mulher? ele tinha filhos? Ou era apenas os médicos e psicólogos querendo deixa-lo doido? Qual era a intenção deles?Pensei que ele fugiria da ilha ou coisa parecida, filme muito confuso, não gostei!
Há erros gritantes de continuidade em várias sequências e os efeitos visuais são alternados. Ora muito bons, ora ridículos. A trilha sonora, por sua vez, é perfeita.
Em suma, Ilha do Medo não convence. Apesar do excelente domínio da técnica, deixa a desejar principalmente na lógica do enredo.
NOTA (0 a 5): 3
***
Fantástico!!! Scorcese se reinventa a cada filme. Valeu cada centavo do ingresso e cada minuto de um domingo a tarde...
Considerando que li brevemente sua critica antes de assistir ao filme, "vale o ingresso" realmente não é a melhor das premissas... Surpreendentemente, o filme me pegou em cheio! Aquela sensação, por vezes, de estar assistindo a um Hitchcock, o clima sombrio, fotografia... Gostei muito!
Li alguns comentários a respeito do final. Comentários negativos em geral. Mas o que se sobressai à suposta reviravolta da trama é o drama do personagem. A cena do lago com as crianças e a última fala de Di Caprio são fantásticas (e trágicas).
Sua crítica é muito fraca. Você não entendeu o filme. Te aconselho a estudar um pouco mais sobre cinema pra não escrever essas porcarias. Certamente não é melhor filme do mundo, mas cara, eu te desafio a falar só sobre o filme, só sobre o que é ruim e o que não funciona na narrativa proposta pelo diretor. Sem citações idiotas de cinéfilo babaca. Tenta ser mais direto, seu texto é uma merda. Você escreveu, escreveu e não disse porra nenhuma. Na boa, suas críticas são uma merda.
Um abraço!
De terror o filme não tem nada e sim um inteligente "jogo" de suspense.
Esperava bem mais do filme,pelo trailler e repercussão.Vale resaltar a interpretação do Di Caprio que esta ótima.E também a fotografia e maquiagem.A trilha é meio exagerada,não soma a cena,ficando aquela mais importante do que esta.Sabe o filme que nas primeiras cenas você já "juta" o final?Assim é a Ilha do medo,mas que não deixa de fazer uma pegadinha com o telespectador o levando a refletir sobre o que é real e do que é sugerido.
Excelente filme e péssima crítica. problemas? aonde?
Nunca entrei aqui. Primeira vez. Acabei de ver o filme no cinema e gostei, apesar de previsível desde a chegada do Di Caprio à ilha.
Agora, me impressiona é babaca se esconder atrás de anonimato pra cagar xingamentos em cima de quem não precisa provar nada a ninguém.
Quase 20 dias sem linkzinhos na direita ... melhor parte do blog =(
O filme me agradou até o momento em que era "normal", ou seja, mais um thriller, só que bem dirigido e com alguns momentos maravilhosos nos diálogos... Quando o filme pega o caminho da alucinação de Leonardo DiCaprio aí, para mim, tudo cai por terra... Porque se torna mais um dentre os tantos filmes hollywoodianos, em que a história é toda uma invenção esquizofrênica do protagonista, mais ou menos como o premiado Uma mente brilhante... Na metade do filme eu já sabia tudo o que iria acontecer e sabia ainda todas as 'surpresas" que estavam por vir, a guinada na história etc... Além disso, o filme é "espetacular" demais. Scorsese nunca havia sido tão hollywoodiano... Planos de fundo muito ruins!!! E um ator muito jovem para o papel... Mark Rufallo está ótimo, apesar de ser sempre ele mesmo em todos os filmes em que aparece... É uma pena, para mim, talvez, porque gosto muito do Scorsese, e fiquei frustrado com a falta de originalidade ou mesmo maturidade para perceber um caminho tão pisado que ele pegou.
Henrique Wagner
Pessoal, faltou postar uma explicação aqui. Como escrevi no Twitter, estou envolvido com meu casamento durante o mês inteiro. Voltei hoje de viagem e ainda preciso arrumar a nova casa. O blog volta a ser atualizado em abril. Conto com a compreensão de todos os leitores.
Abraços,
Renato.
A intenção do filme nunca foi ter um final mega surpreendente! Tem gente confundindo as coisas. O legal é vc ir "pegando" dicas de que o ator é maluco. O legal é ver que tudo está ligado, cada frase têm ligação e pista para outros fatos do filme! Cada momento é conectado às idéias do personagem principal, de forma que a mente do protoganista vai criando uma realidade muito impressionante. O filme é muuuito forte. Não é para os fracos!
Porra, sensacional! Parabéns!!!
Meus sentimentos.
Pelo casamento. :p
Olha sinceramente, assisti esse filme ontem e me decepcionei.
Eu já tinha visto o trailer, que me interessou muito, parecia ser bem legal.
Porém o filme em si não mostrou nada além do que mostrava no trailer, desde o começo do filme sabia o que aconteceria no final, ou seja, passei o filme inteiro com expectativa de que algo além acontecesse... e nada aconteceu, só fiquei sabendo da história do filme, que se constroi e se destroi em seguida.
Não é extremamente ruim, mas não acho que pague o ingresso. (mesmo eu pagando meia)
Tem que ser muito BURRO pra ter assistido até o fim esse filme GENIAL e não ter entendido q o DiCaprio é maluco e a história toda era um relato das alucinações dele.
Eu achei o filme interessantíssimo, mexe bem até com o psicologico de quem o assiste, ele deixa você meio confuso, não sabe bem o que o filme tá tentando mostrar.
Muita gente acha que o "Teddy (Leonardo Di Caprio)" era louco, mas na verdade não era, pelo simples fato do "Chuck (Mark Rufallo)" (o agente do Teddy)tê-lo chamado de "Teddy" no final do filme sendo que eles estavam induzindo-o a acreditar que ele fosse o "Andew", mostra que realmente aquilo era uma armação, para tentar confudi-lô, Já que ele tinha descoberto o verdadeira história do que se passava naquela ilha. Presta atenção, nessa parte final do filme = TEDDY: - O que poderia ser pior? Viver como um mostro ou morrer como um homem bom?! | CHUCK: - Teddy?! (no caso o mostro seria o Chuck, e as pessoas que trabalhavam naquele lugar e o Homem bom, que iria morrer, era o "Teddy". Na hora que o Teddy disse isso, o Chuck ficou com a conciência pesada) ].Achei o filme muito bom, mas não gostei do final, queria que ele tivesse saído da ilha, mas seria igual a todos os filmes com final feliz! Enfim, é um filme bastante polêmico, para mim, vale MUITO A PENA assistir, é um pouco psicodélico!
O filme é maravilhoso, mas o público de hoje não é preparado para algo assim, acostumado a assistir tanto lixo.
Scorsese é um artista genial, ele foi a voz dissoante dos cineastas de sua geração que se perderam quando os blockbusters ganharam um espaço terrível nos anos 1980 e o cinema artístico parecia morto.
Parafraseando Caetano Veloso, "vocês não estão entendendo nada", como sempre.
Abram seus corações e suas mentes, ou podem assistir "Se eu Fosse você 2", "Xuxa Requebra" ou outra coisa mais segura.
Sempre haverá injeções de morfina em cartaz para quem não quer pensar muito ou se deixar emocionar com belas obras como essa.
Pra não dizer que estou puxando o saco demais do filme, a atuação de Mark Rufallo foi uma bosta. Acho que ele estava com dor de barriga.
Preciso da ajuda de vocês.Não consegui enchergar o final direito Teddy era doido ou não?Ele foi levado pro farol ou não?
o grande problema de quem nao gostou do filme eh pq nao entendeu...
ao meu ver, a intenção era mesmo fazer um filme OBVIO.. tao OBVIO...q ngm descobriria final sem assisti-lo... tao obvio q faria com que o espectador se sentisse uma ANTA por nao ter pescado antes, ja que o filme traz dicas desde as primeiras cenas...
quem nao entendeu... e nao gostou... nao conhece os classicos...
fica assistindo homem aranha e harry potter e desconhece os grandes monstros do cinema... e nao entende o que querem dizer em cada filme...
scorsese mandou mtu bem no filme... acho q conseguiu passar a mensagem... e utilizar caracteristicas de vários outras feras como ele... ele conseguiu fazer o espectador ( conhecedor ) lembrar desses outros caras.... incrivel!!!! se hitchcock estivesse vivo, juraria q ele participou da direçao...
VCs beberam quem está falando mal do filme? Vão estudar cinema, na boa, caras! Acordem! O filme pode ter algumas coisas exageradas e final confuso, mas o Martin te leva a dois finais e vc pode escolher o que melhor se adaptar ao enredo! Vamos pensar um pouco e deixar de pegar finais banais e Happy Ends! Só pela interpretação do Di Caprio (brilhante), como o clima e filmagem, já vale o ingresso e todo o filme! Agora podem dormir, seus kbças ocas! :)
Gostei muito da resenha. Concordo, quando diz que o filme é pesado. Acredito que isto seja em parte resultante das citações incorporadas à forma, ao estilo,como comentou. Em minha opinião, contudo, o que o torna tão desgastante é o fato do espectador se projetar no percurso alucinatório do protagonista, perceber-se ao final da película sem qualquer possibilidade de redenção.
O negócio é que Scorssese brincou até mesmo com a nossa certeza do que é lucidez. Ninguém saiu do cinema com certeza da lucidez ou não do Teddy.
A grande ironia do Scorssese foi a seguinte: Tentaram convencer o Teddy de que ele era louco, e acabaram convencendo quase toda a platéia do cinema, menos o próprio Teddy.
A mulher na caverna explica o filme... Ela disse que tentariam convence-lo.
Eu saí do cinema me perguntando sobre várias coisas, tava quase convencido que era louco! mas gostei do filme apesar da "doideira" toda.
Lembro de um comentário da Bárbara Heliodora sobre uma peça de Gerald Thomas falando que desde quando uma peça de arte tem que ser ininteligível?Acho também que arte deva ser uma coisa que simplifique o entendimento.Martin Scorsese foi longe e deixou o espectador aturdido com pistas e nuances confusas.Desde o início eu tinha a impressão de estar assistindo um filme do David Lynch.Porém Martin Scorsese pode né?É filme pra ser visto pelo menos 2 ou 3 vezes.O final é ambíguo.Fiquei na dúvida se o louco sou eu ou o Teddy.Acho que eu sou o louco e isso incomoda.
Ahhh esse povo aoostumado com novela das 8: tudo tem que ter um por quê, um comeco, meio e fim (E o pior, comFINAL FELIZ!!! ehehehe).
Gente, cinema e arte, e expressao, e liberdade de expressao (melhor dizendo).
E como um quadro: novela das 8 esta para um pintura realista como Ilha do medo esta para uma pintura modernista.
COitado do scorcese, muitas milhagens acumuladas, quando ele decide fazer um filme um pouco diferente a turma ja cai matando. ISso e o que acontece quando vc tem dinheiro e fama e ai tem direito a realizar (de vez em quando) aquele projeto mais intelectual, mais artirstico, mais dificil de interpretar, ou simplesmente um pouco diferente do normal.
Sera que ele tem culpa ou a somos todos um bando de Teddys????
Se e que me entendem.
Di Caprio decide depois de constatar que estava louco,continuar louco do que viver "civilizadamente" (ser monstro ou homem bom?) ele preferiu a primeira opção.
''Muita gente acha que o "Teddy (Leonardo Di Caprio)" era louco, mas na verdade não era, pelo simples fato do "Chuck (Mark Rufallo)" (o agente do Teddy)tê-lo chamado de "Teddy" no final do filme sendo que eles estavam induzindo-o a acreditar que ele fosse o "Andew", mostra que realmente aquilo era uma armação, para tentar confudi-lô, Já que ele tinha descoberto o verdadeira história do que se passava naquela ilha. Presta atenção, nessa parte final do filme = TEDDY: - O que poderia ser pior? Viver como um mostro ou morrer como um homem bom?! | CHUCK: - Teddy?! (no caso o mostro seria o Chuck, e as pessoas que trabalhavam naquele lugar e o Homem bom, que iria morrer, era o "Teddy". Na hora que o Teddy disse isso, o Chuck ficou com a conciência pesada) ].'' (Kadu Pietschmann''
''Di Caprio decide depois de constatar que estava louco,continuar louco do que viver "civilizadamente" (ser monstro ou homem bom?) ele preferiu a primeira opção.''
(Cú de Boi)
A grande ironia do Scorssese foi a seguinte: Tentaram convencer o Teddy de que ele era louco, e acabaram convencendo quase toda a platéia do cinema, menos o próprio Teddy.
(Cristiano Nogueira )
Aff..Só 3 pessoas tem boa capacidade de interpretação aqui ou é impressão minha? O restante pode voltar a assistir o Harry Potter e tentar desvendar o enigma da Fênix.
erro grosseiro no filme: eles falam que é o campo de concentração de Dachau e mostra a entrada de Auschvitz!!!!
que isso?
sou judeu e percebi na hora.
e o filme é muito ruim..é terrorzinho classe b
Desculpem minha ignorancia, mais o que entendi era que Di Caprio estaava fazendo passar por louco e fazerem acreditar q ele estava louco, pois de outra forma seria condenado a morte pela morte das filhas e da esposa. Por isso prefiria viver daquela forma do que ser condenado e morto pelo crime que n cometeu..alguem concorda ou viajei muito?
Crítica de merda, seus texto não tem conclusão, parece uma introdução gigante, ao invés de você comentar sobre a narração do filme e a história no geral, você fica escrevendo e escrevendo sem objetivo. O filme é bom, não é uma bosta de Avatar que se fez se roteiro, filme bom é o que deixa a reflexão.
Pelo que eu li dos comentários aqui e do que eu entendi da cena final do filme, baseado em toda a conversa no estilo "cai na real" com o Teddy logo antes disso, eles não o estavam enganando! Se prestarem atenção o própio "Crawley" comenta que o "teddy" vive em um fita que é retrocedida diversas vezes, Vivendo sua fantasia até o momento em que a realidade é quebrada, apartir do qual ele retrocede ao ínicio, e continua sua fantasia do 0, e todo o filme é baseado na tentativa não de tornar real sua fantasia, mas sim de tornar real o impacto que lhe acontece quando ela é desfeita, tornar a realidade "tão real quanto sua fantasia", ou observando de um outro modo, tornar mais forte e memoravel o seu efeito, afim de que ele entendesse e de uma vez por todas não esqueçe mais, qual era a realidade, o que se mostra falho no fim do filme, uma vez que ele regressa ao seu estado fantasioso.
Num quesito geral considero um bom filme, e arrisco dizer que é um dos melhores que tem surgido na atualidade. Não é daqueles filmes em que se pode levar tudo ao pé da letra, o que confunde a cabeça da maioria que não tem por hábito tentar interpretar os filmes.
O grande problema talvez seje que se esperasse muito mais do filme do que devia, algums esperavam uma espécie de jogos mortais(como eu no inicio seuspeitei que fosse ser, devo admitir), outros que fosse um suspense imerso em ação, quase que em um estilo Rambo, onde um personagem sozinho contra todas as chances desarma e acaba com algum esquema virtualmente perfeito. Eu por sorte, apesar de ter suspeitas, não criei muitas expectativas sobre a história do filme, e sim deixei que ela se mostrasse sozinha, o que acredito que de certa forma contribuiu para o meu agrado.
Eu achei um ótimo filme, e quem não entendeu, ou está fazendo críticas ao filme baseando-se em final feliz, ou em "eu sabia desde o ínicio oq aconteceria", é o tipo de pessoa que acha Harry Potter um filme bom, e todas as sequências de Jogos Mortais um clássico de terror. Essas pessoas não podem se dar ao luxo de criticar Scorsese. O pouco que sei de cinema, pode não ser o suficiente para fazer uma crítica tão consistente, mas é um ótimo filme sim, e é mais do que óbvio q vale o ingresso pago. Não é a obra prima
do Scorsese, mas é um filme que vale a pena ver, e rever para enteder a fundo o jogo psicológico que rola ao decorrer do thriller. Pelo que eu pude entender qndo ele fala..".O que poderia ser pior ? Viver como um monstro ou morrer como um homem bom ?”. Andrew havia recuperado suas memórias, entao preferiu ser lobotimizado, do que viver sabendo que matou sua amada esposa e que ela matou seus filhos.(Que aliás esse cena foi bem tensa)
Agora alguém dizer que o filme é péssimo, não entende nada, NADA de cinema.
esse filme deixa a gente com os problemas dos personagens!
O que ninguém enxerga é que a grande trama do filme é deixar você escolher seu final.
Quem acreditou que tudo era alucinação dele não prestou atenção em NENHUM detalhe do filme, desde a hora que o "parceiro" de Teddy tenta tirar a arma da cintura sem nenhuma experiência até a frase final do filme. São tantos os sinais de que tudo é uma conspiração realmente, que não consigo pensar porque ninguém repara.
dizer que o filme é péssimo ? fala sério, tudo isso é preguiça de ver um filme e pensar?
cara nunca vi um filme tão legal tÔ falando sério cara se vc não gostou do filme não sabe o que e´bom sensacional se vc não entendeu assiti de novo mas vou falar no final com certeza ele prefiriu morrer como homem bom ou vcs achavam que ele ia ficar vivo e se fazer de uma pessoa que ele não era no caso andrew até eu prefiria morrer!!!!!!!!!
viver como um monstro= assassino da mulher + culpa por não ter levado ela a um tratamento.
viver como um homem bom: policial competente que luta contra tudo e contra todos, quase um super-heroi, para salvar os outros.
A mente dele não consegue aceitar a realidade, que é a primeira opção, e ele volta para a psicose...
Complementando, na verdade ele não volta para a psicose, apenas escolhe a lobotomia ("morte", "virar um fantasma") para não ter que conviver com a culpa.
Complementando, na verdade ele não volta para a psicose, apenas escolhe a lobotomia ("morte", "virar um fantasma") para não ter que conviver com a culpa.
Para o Dr. John Crawley:
VOCÊ NÃO FRACASSOU, LUTOU TANTO PARA QUE ELE VOLTASSE A REALIDADE...
VOCÊ NÃO FRACASSOU, VOCÊ SIMPLISMENTE LHE DEU OPÇÕES. A ESCOLHA FOI DELE EM NÃO VIVER COM A DOR DAS LEMBRANÇAS TRÁGICAS, E SIM SE TORNAR IMUNE AQUELAS SOMBRAS DO PASSADO. ELE SABIA QUE LHE ESPERAVAM PARA TORNÁ-LO UM ZUMBI.
O Filme e pertubador, ja assisti tres vezes e me encantei com todo o desenvolvimento da historia.e o tipo d filme q nao da para assistir uma vez so.no final quando o psiquiatra sinaliza para o medico responsavel d q ele nao esta curado ou seja q nao aceitou a dificil realidade.acho q pela proposta do filme acredito ter sido forte,coerente e pertubadora.
Sinceramente eu acredito num final alternativo mesmo, mas eu ficaria com a opção do DiCaprio ser "Andrew" ao invés de Teddy, porque quando ele começa a ter aquelas dores de cabeça que a tal da "Rachel" diz ser por causa dos cigarros, só ele sente mesmo com o Chuck, seu parceiro, fumando também.
Mas se ele não é louco, o Chuck também não é uma boa pessoa e não está do lado dele.
O filme é realmente complexo. Quem sabe Andrew e Teddy não sejam a mesma pessoa em algum distúbio mental, porque não esquizofrenia. Estão também criticando sobre Scorsese fazer referências a certos filmes, mas isso também é genialidade, não é?
O que me intriga é justamente a última frase de DiCaprio: viver como um monstro ou viver como um homem bom. Será que ele foi submetido à Lobotomia? Isso não seira um questionamento de uma pessoa Sã?
Nossa odeio pessoa que se acha A Inteligente...e fala como se fosse algo especial ter entendido o filme e ainda por cima falar q "as pessoas" estao acostumadas com harry poter ou novela...se excluindo ate mesmo do fato de ser uma"pessoa"... Como se fosse algo fora do comum...
O filme eh interessante, entendo a critica do site mas creio que achei um pouco mais... Gosto de filmes que nao contam tudo exatamente no final ou contam de forma dubia...de resto, as pessoas deviam aceitar um pouco mais o comentario das outras e tirar o rei da barriga
Ótimo filme. Me lembrou muito "Uma mente brilhante". Di caprio vem surpreendendo, mas "A Origem" ainda é melhor.
"É melhor viver como um monstro ou morrer como um homem bom?"
Acho q não precisa dizer mais nada para um filme q tem no final uma frase como essa.
Claro,q vc tem q entender o q realmente aconteceu no filme.
Um dos melhores filmes q eu já vi!!
O filme se trata de esquizofrenia "é um transtorno psíquico severo que se caracteriza classicamente pelos seguintes sintomas: alterações do pensamento, alucinações (visuais, cinestésicas, e sobretudo auditivas), delírios e alterações no contato com a realidade."(UMA FORMA INTELIGENTE DE MOSTRAR O COMPORTAMENTO DE UM ESQUIZOFRENICO), MUITO BEM FEITO O FILME.
Lixo Completo.
Recalcados!!!!!
Todos estamos sujeitos ao sofrimento, e em qualquer variante!
O filme é pesado para aqueles que nem entenderam e para aqueles que acham que o mundo é um mar de rosas.
Desculpem a sinceridade, mas já é hora de revisarmos os conceitos de normalidade, felicidade e sanidade. Pois, no mundo em que vivemos e que ajudamos a construir mediante as reproduções do sistema, a normalidade é apenas uma fachada.
Gostei do texto e gostei bem mais do filme. Pode não ser perfeito, mas tem ótimos momentos e é muito bem realizado. Bem melhor, por exemplo, que Mystic River, também da obra de Lehane.
Marcelo Seabra
Conversando e lendo sobre o filme, me parece que as pessoas partem da premissa errada. É claro que se trata de um thriller psicológico, terror amarrado em suspense, mas antes de tudo, o filme conta a história de um paciente mental sob tratamento. Não deve ser visto como vemos, por exemplo, "Uma Mente Brilhante". A doença de Teddy não é mais gradual, mas já o domina. Quando mergulhamos na história, mergulhamos no tratamento e como em qualquer um destes tratamentos, existe metodologia e lógica básica para seu início e fim. Daí a previsibilidade do enredo. Não é um filme de terror onde todos são vítimas do acaso ou de crueldades imaginativas que nos levam à incerteza e, consequentemente, à revelação máxima ao seu final. O diretor se propõe a contar a história de maneira que as pessoas percebam esta previsibilidade do tratamento, pesquem o fim antes do fim, deixando o desafio (e trunfo do filme) voltado a sua real premissa: perceber o quanto o paciente foi enganado e usado em estudos a partir do ponto de vista do próprio paciente/protagonista. A previsibilidade da história é implicitamente intencional e não é um problema. Só assim podemos nos colocar no lugar de Teddy e podemos ser levados junto em sua jornada. O fim desta jornada pode ser previsto, mas o que acontecerá, de fato, com Teddy? Como ele reagirá ao que já inferimos que acontecerá? Não me parece que o roteiro, para quem o entende da maneira como é proposto, é tão falho ou previsível ou entediante assim. Esqueça os sustos de terror convencional. Estes são apenas elementos menores integrantes da história e não fazem parte da catarse, diferentemente dos filmes de terror/suspense convencionais. É por isso que a atmosfera Noir e carregada do filme é seu ponto alto, porque aí a lineariedade da história ou a pouca capacidade de entendimento do público ou mesmo a falsa previsibilidade pouco importam; e juntos, todos conseguem perceber a sua beleza explícita e estética. Enfim, é um filme sobre um tratamento a um doente mental, visto pelo doente, e como o mesmo reage a este tratamento. Não é uma investigação, não é aí que reside o suspense, mas sim dentro da mente de Teddy. O problema, ou como foi dito, os problemas estão no fato de que sabemos que há algo de errado, mas poucos percebem que não é no filme, mas na sua própria capacidade de entendimento. E quando entendido, tudo que era visto como problema cai por terra e arvora o filme todo. Daí alguns dizerem que o filme crescerá com o tempo. Porque assim terão mais oportunidades para entendê-lo.
Ilha do medo é ótimo e quem gostou deveria ver também O Gabinete do Dr. Galigari, filme de 1921, ou Jacob´s Ladder. Mas lembrem-se: assim como o filme de Scorsese, estes não são filmes para qualquer um.
ola salve a todos e todas, olha nao quero ficar parecendo um critico afiado de cinema, mas pelo que li ate agora a respeito desse filme magnifico foi a contradição e sempre será assim se uma sala com 40 pessoas assistirem ao mesmo tempo ao final cada uma falará algo diferente, penso que a riqueza do filme se traduz na contradição... claro se disser que entendi 100% o filme estaria aqui faltando com a verdade, como por ecemplo o fato da caverna aquela mulher falar tão convicta sobre a ilha, aquela paciente escrever pra ele fugir, quando o parceiro dele vai pegar agua... quando axo que vamos chegar numa conclusão, vem uma pista e desfaz tudo... será que alguem mais aguçado pode tecer um comentario sem ofensas e nem substimar o filme ???
Achei fantástico esse filme! Assisti no TELECINE PREMIUM por causa das chamadas, como dou aula de psiquiatria, td q envolve este mundo me interessa, mas o filme foi além, passou de um simples mistério para as condições gerais q envolvem a saude mental, indo desde a história da loucura, dos tratamentos,fatores desencadeadores, passando pelo olhar do paciente psiquiatrico e finalmente desvendando a realidade de todos os fatos. O suspense tb é certo! Antes só tinhamos "Mentes Brilhantes" como referência por sua complexidade, hj temos Ilha do Medo. Claro q não atingirá todos os gostos!
O comentario da Caroline é fantastico sobre o filme. O tema psicose é o q se relata no filme, sabendo sobre esse tema se entende o filme perfeitamente.
Filme maravilhoso.E não tem mistério(ao contrario de A origem).Ele fica louco como o que aconteceu com familia.No final o tratamento cura ele, mas a dor de viver com aquilo na lembrança é muito grande e ele prefere ser lobotomizado.
''Muita gente acha que o "Teddy (Leonardo Di Caprio)" era louco, mas na verdade não era, pelo simples fato do "Chuck (Mark Rufallo)" (o agente do Teddy)tê-lo chamado de "Teddy" no final do filme sendo que eles estavam induzindo-o a acreditar que ele fosse o "Andew", mostra que realmente aquilo era uma armação, para tentar confudi-lô, Já que ele tinha descoberto o verdadeira história do que se passava naquela ilha. Presta atenção, nessa parte final do filme = TEDDY: - O que poderia ser pior? Viver como um mostro ou morrer como um homem bom?! | CHUCK: - Teddy?! (no caso o mostro seria o Chuck, e as pessoas que trabalhavam naquele lugar e o Homem bom, que iria morrer, era o "Teddy". Na hora que o Teddy disse isso, o Chuck ficou com a conciência pesada) ].'' (Kadu Pietschmann''
''Di Caprio decide depois de constatar que estava louco,continuar louco do que viver "civilizadamente" (ser monstro ou homem bom?) ele preferiu a primeira opção.''
(Cú de Boi)
A grande ironia do Scorssese foi a seguinte: Tentaram convencer o Teddy de que ele era louco, e acabaram convencendo quase toda a platéia do cinema, menos o próprio Teddy.
(Cristiano Nogueira )
Aff..Só 3 pessoas tem boa capacidade de interpretação aqui ou é impressão minha? O restante pode voltar a assistir o Harry Potter e tentar desvendar o enigma da Fênix.
3/5/10 10:57 PM
Acho que tu assistiu a outro filme,o cara lembra da tragedia pessoal dele no final do filme e tudo fica claro.
O filme é ótimo, muito bom, intrigante....
Vale a pena assistir
Esse KADU ai viajou na batatinha, c não sabe pra onde vai, não viaja. Você aí ANÔNIMO tá de parabéns, que realmente essa galera tem que voltar a assistir Harry Porter, inclusive vai sair um novo aí. É simples, tudo se explica na última frase, um conhecido leu o LIVRO e me fez entender, espero que ajude vocês: Ele ficou realmente louco SIM, depois que a esposa matou os filhos e ele matou ela. Daí ele se ilude com aquela história do incêndio, da mulher pegando fogo, do cara que ateou fogo nela etc... para poder se livrar da realidade cruel que ele vive, de ter matado a esposa, que por si matou os filhos deles, como falei antes. Então, mas daí no final ele tem um choque e vê as fotos das crianças, daí ele fica SÃO de novo. Mas a última cena do filme explica tudo, quando ele fala "O que poderia ser pior? Viver como um mostro ou morrer como um homem bom?" que significa que ele está são, ciente dos seus atos, ou seja, de ser um monstro por ter matado a mulher, daí dá pra entender os conflitos dele durante o filme ao lidar com os loucos mesmo do hospício, na verdade ele era mais um só. Então, por fim, pode ver que o Chuck olha espantado pra ele quando ele fala a frase do monstro/homem bom, porque sacou que ele não poderia ter percebido aquilo estando louco. Então ele se sujeita, em PLENA CONSCIENCIA a fazer a lobotomia, para poder viver o resto da vida como um "homem bom" ou seja, sem lembranças da monstruosidade que cometeu. Atenciosamente, Rodrigo Rapôso Maia.
Realmente o Rodrigo Raposo disse tudo: O cara era louco mesmo, e ele preferiu ser zumbi do que viver sabendo do que fez e do que já passou.
Só complementando o comentário de Rodrigo Rapôso Maia, morrer como um Homem bom seria na verdade viver até seu último dia sem a lembrança do que aconteceu em sua vida ( monstro pelo fato de ser o assassino de sua mulher) o que comprova que recuperou sua sanidade mental, percebida nitidamente médico ( que preferiu inclusive, respeitar sua decisão).
pesquisas apontam que 99,9% das pessoas que assistiu a ilha do medo e não gostou é pq que não teve capacidade suficiente de entender o filme
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