Tudo tem um contexto

por
  • RENATO SILVEIRA em
  • 10 dezembro 2008


  • Está explicado por que fizeram o tal do “Entre Lençóis”: na verdade, tudo não passa de um grande comercial de cueca!

    Vejam abaixo o release que recebi:


    Mash. no filme “Entre Lençóis”

    A Mash., uma das principais griffes de underwear masculino do país, marca presença no filme “Entre Lençóis” com Reinaldo Gianecchini e Paola Oliveira, que estreou nos cinemas na sexta-feira, 05 de dezembro.

    O filme, do diretor colombiano Gustavo Nieto Roa, foi quase todo filmado em um quarto de motel no Rio de Janeiro. O enredo conta a história de Paula e Roberto, um casal jovem e bonito que se conhece em uma boate carioca e termina a noite em um motel.

    Dentro do contexto, o personagem de Reinaldo Gianecchini passa uma boa parte do filme de cueca Mash..

    www.mash.com.br
    www.entrelencois.com.br


    Eu não fui ver “Entre Lençóis” (nem sei se vou – acho que há coisas que ultrapassam os deveres do ofício, ainda mais quando o distribuidor não realiza cabine para imprensa). Mas desde o início eu suspeitava daquele trailer safado com a espuma da hidro... Será que rola um merchandising de sais de banho ali também? Pode-se supor que o dono do motel também deve estar tirando uma casquinha... Se bem que se o filme é tão ruim quanto dizem (até o G1, que é da Globo, falou mal)... Mas não existe publicidade negativa, certo?

    8 comentários:

    Anônimo disse...

    Só pelo trailer dá pra ter noção da porcaria que é esse filme.

    Anônimo disse...

    Em SP a Imagem fez Cabine de Imprensa, mas não foi motivo suficiente para eu ir ver.

    A Paola Oliveira sim é motivo suficiente para eu ver :)

    Anônimo disse...

    Poderiam fazer uma versão "Entre Lençóis Minus Gianecchini". Quem sabe aí desse pra salvar alguma coisa. Um toque: o primeiro porquê do texto é separado ("Está explicado por que fizeram..."). Gostei do blog, virei leitor. Até.

    Anônimo disse...

    Não pretendo ver o filme. O que poderia ser um filme interessante, um Antes do Amanhecer dentro de um motel, deve ser uma verdadeira bomba. Ao ver O Reinaldo do trailer perguntando roboticamente para a Paola: Vo-cê é ca-sa-da ou sol-tei-ra? Deu pra sentir o exato tom que o filme teria e o grau de interpretações... E o roteiro também pareceu não ser dos melhores em um making of que vi... Pra piorar, a idéia do diretor é fazer o mesmo filme em dois outros idiomas!

    Anônimo disse...

    Interessante essa sua colocação, Renato.
    Mas não rolou um certo preconceito aí, não (ciúme do Giannechinni?? :) )?
    O filme pode até ser ruim, mesmo (sem ve-lo, fica impossível julga-lo).
    Mas a publicidade é, hoje em dia, peça fundamental para se viabilizar uma arte cara como o cinema. Alías acho que sempre o foi, não? (preciso pesquisar).
    Não estou me contrapondo ao que vc diz (ou insinua), acho sim que há filmes que tem muito mais como objetivo vender um produto, do que contar uma história (artistica) imparcial, passar uma idéia, divertir, etc... vide filmes da Xuxa e congêneres (com seus trocentos merchandising).
    Mas por outro lado, qual o problema de se usar um produto de determinada marca em cena se a mesma se faz necessaria, organica a cena? Tipo assim:
    A personagem teria que usar uma cueca em cena, não!? Então por que não pode ser da Mash(ou outra qualquer)? Une-se útil (dinheiro para pagar as contas) ao agradável/necessario (o personagem teria, ou caberia, de usar cueca em determinada cena).

    Evidente que há o risco de se ficar "vendido" ao patrocinador e ter que fazer concessões e fechar os olhos a seus possíveis defeitos.

    Mas aí, é outra discussão, longa. Vou acabar publicando um post sobre esses temas em meu próprio blog.

    "De Volta para o Futuro", que é ótimo, conta uma história de qualidade, diverte, é excelente cinema de entretenimento, etc, está recheado de merchandising. E isso não o desmerece. Alías o roteiro é tão bom que nem notamos o merchandising, ele surge de forma diégetica (huhuh, consegui usar essa palavra que o Pablo adora :), só espero que tenha usado de forma correta :) ) na trama.

    Bem, é isso Renato. Desculpe, qualquer coisa, não tive intenção nehhuma de "caçar briga". Só achei que esse seu post, abre caminho para uma boa discussão sobre o papel e os limites da propaganda/merchandising no cinema/artes.

    xlucas
    http://womni.blogspot.com

    RENATO SILVEIRA disse...

    xlucas, o problema não é usar merchandising em filmes, mas sim fazer um filme para fazer merchandising. Concordo com suas colocações. E como eu disse, não vi "Entre Lençóis" para poder dizer como o filme usa ou deixa de usar a cueca do Gianecchini. O post, na verdade, foi só para zoar com o release da Mash, que achei bem cara de pau. :)

    E ao novo leitor do site (ei, deixe eu nome!), recomendo o chileno "Na Cama", de Matías Bize, que parece ter sido copiado descaradamente pelo diretor de "Entre Lençóis". O "original" eu vi e recomendo.

    []s!

    Anônimo disse...

    Suspeitei desde o princípio...

    Anônimo disse...

    Ah, e vamos ser justos :p Apesar de muito bonita, a Paola Oliveira não é das melhores atrizes. Par perfeito com a Gianecchini. Em relação a isso, pensaram direitinho. Os dois juntos aumentam o interesse tanto do público masculino quanto do feminino em ver o filme. Mas este não é o meu caso, pois já vi "Na Cama", de Matías Bize, e já estou satisfeita.

     
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