É provável que daqui a alguns anos “Noites de Tormenta” esteja passando na Sessão da Tarde. E não seria de todo mal se o filme fosse exibido no lugar de “Lagoa Azul”, “De Volta a Lagoa Azul”, “Uma Linda Mulher”, entre tantos outros que compõem uma imensa lista de comédias românticas e/ou romances melodramáticos, que têm exibição garantida ao menos uma vez por mês na telinha. O primeiro longa-metragem do diretor George C. Wolfe é o típico “água com açúcar”.
O casal de protagonistas formado por Richard Gere e Diane Lane (que já fizeram marido e mulher em “Infidelidade”) funciona, embora alguns diálogos sejam bastante piegas (e põe bastante nisso), fazendo com que s dois aparentem certo desconforto em cena. Cortesia dos roteiristas Ann Peacock (“As Crônicas de Nárnia”) e John Romano (“O Terceiro Milagre”), que adaptaram o livro de Nicholas Sparks (também autor de “Uma Carta de Amor” e “Um Amor Para Recordar”).
O mais estranho de tudo é ver Christopher Meloni (o detetive Elliot de “Law & Order SVU”) no minúsculo papel de ex-marido da personagem de Diane Lane, com lentes de contato azuis. Ele quase não aparece no filme, então que diferença faz a cor dos olhos? Não sei se isso aconteceu porque eu já o tinha visto diversas vezes na série, mas estava óbvio que aquele belo tom de azul era artificial. Fora isso, foi interessante reparar na reação da platéia e ver que mesmo muito envelhecido (com carinha de vovô, daqueles cheios de saúde, mas com cabelos brancos que os condenam) Richard Gere continua arrancando suspiros.
O final até emociona um pouco, mas tem alguns momentos bastante previsíveis e muitos clichês. Ou seja, “Noites de Tormenta” tem o desfecho perfeito para esse gênero de filme e deve ter sucesso garantido entre os telespectadores que não agüentam mais ver filmes repetidos, da época em que John Travolta ainda era magro.
O casal de protagonistas formado por Richard Gere e Diane Lane (que já fizeram marido e mulher em “Infidelidade”) funciona, embora alguns diálogos sejam bastante piegas (e põe bastante nisso), fazendo com que s dois aparentem certo desconforto em cena. Cortesia dos roteiristas Ann Peacock (“As Crônicas de Nárnia”) e John Romano (“O Terceiro Milagre”), que adaptaram o livro de Nicholas Sparks (também autor de “Uma Carta de Amor” e “Um Amor Para Recordar”).
O mais estranho de tudo é ver Christopher Meloni (o detetive Elliot de “Law & Order SVU”) no minúsculo papel de ex-marido da personagem de Diane Lane, com lentes de contato azuis. Ele quase não aparece no filme, então que diferença faz a cor dos olhos? Não sei se isso aconteceu porque eu já o tinha visto diversas vezes na série, mas estava óbvio que aquele belo tom de azul era artificial. Fora isso, foi interessante reparar na reação da platéia e ver que mesmo muito envelhecido (com carinha de vovô, daqueles cheios de saúde, mas com cabelos brancos que os condenam) Richard Gere continua arrancando suspiros.
O final até emociona um pouco, mas tem alguns momentos bastante previsíveis e muitos clichês. Ou seja, “Noites de Tormenta” tem o desfecho perfeito para esse gênero de filme e deve ter sucesso garantido entre os telespectadores que não agüentam mais ver filmes repetidos, da época em que John Travolta ainda era magro.
nota: 3/10 -- não se culpe por não ver
Noites de Tormenta (Nights in Rodanthe, 2008, EUA/Austrália)
direção: George C. Wolfe; com: Diane Lane, Richard Gere, Christopher Meloni, Viola Davis, Scott Glenn, Pablo Schreiber, Mae Whitman, Charlie Tahan; roteiro: Ann Peacock, John Romano (baseado no livro de Nicholas Sparks); produção: Denise Di Novi; fotografia: Affonso Beato; montagem: Brian A. Kates; música: Jeanine Tesori; estúdio: DiNovi Pictures, Village Roadshow Pictures, Warner Bros. Pictures; distribuição: Warner Bros. 97 min
direção: George C. Wolfe; com: Diane Lane, Richard Gere, Christopher Meloni, Viola Davis, Scott Glenn, Pablo Schreiber, Mae Whitman, Charlie Tahan; roteiro: Ann Peacock, John Romano (baseado no livro de Nicholas Sparks); produção: Denise Di Novi; fotografia: Affonso Beato; montagem: Brian A. Kates; música: Jeanine Tesori; estúdio: DiNovi Pictures, Village Roadshow Pictures, Warner Bros. Pictures; distribuição: Warner Bros. 97 min
5 comentários:
Se possível uma cotação negativa para o filme, eis que seria mais justo... um zero também já é satisfatório...
Nada nessa tentativa de se fazer uma comédia romântica ou um romance (não vi nenhum dos dois elementos, então não sei como enquadrar o filme)funciona! Talvez só mesmo a beleza madura de Diane Lane consiga trazer algum mérito a esse desastre total.
E ainda prefiro ver A Lagoa Azul nas sessões da tarde a ter que reptir a dose com essa Tormenta!
Ah Flávio, que cruel! rsrs
Entre Lagoa Azul e Noites de Tormenta eu ainda fico com Velocidade Máxima 2 na sessão da tarde...
kkkkkkkkkkkkkkk
também fico com Velocidade Máxima 2!
ps: você que foi benevolente!
:D
rsrsrsrs
É meu lado Poliana falando mais alto...
Não vi, mas detestei o trailer hehehe E eu adoro trailers bem feitos, daqueles que te fazem ficar ansiosa para ver a história toda. Pelo jeito, no caso de "Noites de Tormenta" trailer e filme se merecem, né?
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