O filme tenta ser duas coisas ao mesmo tempo: a história de um triângulo amoroso e um drama com preocupação social. Não haveria problema nisso se existisse um equilíbrio entre as duas tramas, algo que não é alcançado pelo diretor e co-roteirista Jorge Durán. O resultado é que tem-se a impressão de existir um filme dentro de outro.
Sem dúvidas, o triângulo amoroso é muito mais atraente, especialmente por ser formado por dois atores talentosos, Caio Blat e Alexandre Rodrigues (o sumido “Buscapé” de “Cidade de Deus”), e uma atriz muito bonita, Maria Flor. Só que qualquer tentativa de aprofundamento na relação dos três é minada pelas tentativas de se fazer crítica social. Sim, tentativas, pois não dizem nada além do que já sabemos: as favelas são miseráveis, o Rio de Janeiro é mal cuidado, mas continua lindo, e, claro, a corrupção policial é uma merda. O último tema ainda se ramifica em uma subtrama sobre uma mãe hospitalizada que tem os filhos na mira de tiras-bandidos.
Ao perder o foco, o tríplice romance acaba não indo muito além do que se veria em um episódio de “Malhação”. Durán ainda se dá ao luxo de fazer passeios turísticos pela cidade, quando poderia estar desenvolvendo melhor os personagens – exatamente o contrário do que faz Sérgio Machado no excepcional “Cidade Baixa”.
Um filme a princípio promissor, mas que não passa disso, “Proibido Proibir” é tal qual seu título, emprestado da música homônima de Caetano Veloso: um paradoxo onde tenta ser livre (para filmar, para montar, para atuar, para viver), mas que acaba preso em suas próprias limitações.
Sem dúvidas, o triângulo amoroso é muito mais atraente, especialmente por ser formado por dois atores talentosos, Caio Blat e Alexandre Rodrigues (o sumido “Buscapé” de “Cidade de Deus”), e uma atriz muito bonita, Maria Flor. Só que qualquer tentativa de aprofundamento na relação dos três é minada pelas tentativas de se fazer crítica social. Sim, tentativas, pois não dizem nada além do que já sabemos: as favelas são miseráveis, o Rio de Janeiro é mal cuidado, mas continua lindo, e, claro, a corrupção policial é uma merda. O último tema ainda se ramifica em uma subtrama sobre uma mãe hospitalizada que tem os filhos na mira de tiras-bandidos.
Ao perder o foco, o tríplice romance acaba não indo muito além do que se veria em um episódio de “Malhação”. Durán ainda se dá ao luxo de fazer passeios turísticos pela cidade, quando poderia estar desenvolvendo melhor os personagens – exatamente o contrário do que faz Sérgio Machado no excepcional “Cidade Baixa”.
Um filme a princípio promissor, mas que não passa disso, “Proibido Proibir” é tal qual seu título, emprestado da música homônima de Caetano Veloso: um paradoxo onde tenta ser livre (para filmar, para montar, para atuar, para viver), mas que acaba preso em suas próprias limitações.
nota: 5/10 -- veja sem pressa
Proibido Proibir (2007, Brasil), dir.: Jorge Durán – em cartaz nos cinemas.
7 comentários:
Adorei o teu blog, encontrei o teu link no cinematógrafo....
Muito bom mesmo!
Não era do meu conhecimento este filme, mas me atraiu bastante, o cinema nacional esta caminhando para um lado interessante, os dramas estão ficando mais sérios e inovadores!
Quero muito ver "Batismo de Sangue" gostei da sua crítica!
Abraçooo
ahh também tenho um blog de cinema, depois passe por lá!!!!
http://eco-social.blogspot.com/
Fala-se muito desse filme e de Os Doze Trabalhos. Meu último filme nacional no cinema foi O Cheiro do Ralo e gostei muito (principalmente do Selton mello). Motoqueiros Selvagens me recuso a ir ver. Quanto A Colheita do Mal e A Estranha Perfeita, não entendo porque lançar filmes como esses no cinema (são produções que rendem, no máximo, uma ida a locadora).
(http://claque-te.blogspot.com): O Céu de Suely, de Karim Ainouz
Oi Renato, tudo bem,
Nao sei se o problema é no meu computador, mas quando acesso seu blog pelo Firefox a fonte fica estranha, parecendo uma marca d'agua, na cor vermelha, quase ilegivel. Para que possa lê-la tenho que marcar todo o texto.
E este problema nao acontece no IE
Abraços,
Luiz
Luiz, obrigado pelo aviso. Vou procurar saber o que ocorre quando o blog é aberto no Firefox.
[]s!
Acho que agora o problema da cor da fonte está resolvido.
[]s!
Oi Renato,
O site agora esta perfeito.
Abraços e obrigado pela rapidez
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