Talvez a melhor coisa do filme seja o fato de não ser uma história de origem como tem virado moda em Hollywood, que agora traz de volta personagens que há tempos não dão as caras na telona. Não há firulas para tentar conquistar novas audiências. O diretor e roteirista estreante Kevin Munroe acerta ao considerar que o público já conhece aquele universo e sua mitologia, seja pelos filmes anteriores, desenho animado ou quadrinhos.
Logo na abertura, já se fala que o Destruidor foi derrotado em eventos anteriores. Porém, a ausência do inimigo principal das Tartarugas acaba sendo sentida, já que o vilão criado para o filme é fraquíssimo, tendo pouco a oferecer em termos de ameaça aos heróis. O verdadeiro conflito da trama está no relacionamento do quarteto réptil, principalmente entre Leonardo e Rafael, que protagonizam uma ótima seqüência de ação debaixo de chuva, notável tanto do ponto de vista dramático quanto técnico.
Aliás, se Munroe falha ao criar uma trama frágil – daquelas que envolvem um portal que é aberto de tantos em tantos mil anos e traz criaturas diabólicas e destruição para o planeta – o jovem cineasta compensa na direção das cenas de luta, criando até mesmo um bom plano-seqüência ao mostrar um confronto entre as Tartarugas e centenas de ninjas.
No geral, este retorno da franquia ao cinema entrega apenas o básico, com uma hora e meia de diversão moderada, mas garantida. Só não espere por um filme acima da média.
Logo na abertura, já se fala que o Destruidor foi derrotado em eventos anteriores. Porém, a ausência do inimigo principal das Tartarugas acaba sendo sentida, já que o vilão criado para o filme é fraquíssimo, tendo pouco a oferecer em termos de ameaça aos heróis. O verdadeiro conflito da trama está no relacionamento do quarteto réptil, principalmente entre Leonardo e Rafael, que protagonizam uma ótima seqüência de ação debaixo de chuva, notável tanto do ponto de vista dramático quanto técnico.
Aliás, se Munroe falha ao criar uma trama frágil – daquelas que envolvem um portal que é aberto de tantos em tantos mil anos e traz criaturas diabólicas e destruição para o planeta – o jovem cineasta compensa na direção das cenas de luta, criando até mesmo um bom plano-seqüência ao mostrar um confronto entre as Tartarugas e centenas de ninjas.
No geral, este retorno da franquia ao cinema entrega apenas o básico, com uma hora e meia de diversão moderada, mas garantida. Só não espere por um filme acima da média.
nota 6/10 -- veja sem pressa
As Tartarugas Ninjas – O Retorno (TMNT, 2007, Hong Kong/EUA), dir.: Kevin Munroe – em cartaz nos cinemas
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